Incêndio reduz à cinza farmácia do Hospital Geral do Lobito

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Um incêndio de grandes proporções destruídas, na manhã desta segunda-feira, 04/11, uma farmácia e um depósito de medicamentos do Hospital Geral do Lobito (HGL), na província de Benguela, sem causar danos.

Segundo constatou-se na ANGOP, tanto na farmácia, quanto no depósito de medicamentos, eram visíveis os prejuízos deixados pelo incêndio, que deflagrou a unidade hospitalar. Centenas de caixas de diversos medicamentos e material gastável foram destruídos, incluindo tecto, paredes e prateleiras de duas instalações.

Segundo testemunhas, um curto-circuito pode ter estado na origem do fogo, que começou por volta das 6: 30h e só foi dominado uma hora e meia mais tarde, embora o chefe de Operações dos Bombeiros no Lobito, Jorge David, tenha explicado o que uma causa real ainda está por se determinar pelos perigos.

Fora da Seção de Hemoterapia do Hospital do Lobito, que transfere os seus serviços para outra dependência, um fim de segurança como transfusões de sangue, nenhuma outra enfermaria com danos internos foi evacuada, por que os bombeiros evitam que como chamas se alastram a outras áreas.

Entretanto, Jorge David disse ter sido constatado no local ou não cumprir as normas de armazenamento por parte do pessoal da farmácia, já que as caixas de medicamento encontradas em todo o local, inclusive nos corredores.

“Este fato, bem como a localização do armazém, o número de recintos no hospital, dificulta o acesso e as manobras”, dados o chefe de Operações dos Bombeiros.

Contudo, explicou como o apoio da Brigada de Combate a Incêndios no Porto do Lobito foi determinante para uma extinção de incêndio, ao disponibilizar o seu cisterna de camião, uma vez que as viaturas operacionais dos bombeiros causaram muitas dificuldades para reabastecer na água do Lobito. .

Por isso, lembre-se da atitude negativa de considerar um funcionário da Empresa de Águas e Saneamento do Lobito (EASL), que supostamente se recusou a reabastecer um tempo e hora como viaturas do Corpo de Bombeiros a partir da girafa do Bairro da Luz, atrasando assim a sua intervenção.

Presente no local, o diretor do Gabinete Provincial de Saúde de Benguela, médico António Cabinda, garantiu, para já, um plano de emergência para encontrar um depósito alternativo para medicamentos em uso hospitalar.

Quanto a reposição dos medicamentos e material gastável queimados pelo incêndio, António Cabinda assegurou que serão feitas diligências no sentido de o Departamento Provincial de Logística enviar as quantidades necessárias para o Hospital funcionar sem sobressaltos.

Até antes da deflagração deste incêndio, a farmácia do Hospital Geral do Lobito tinha os stocks em dia. Por isso, fornecia medicamentos grátis inclusive a pacientes não internados.

A Angop apurou que os Bombeiros continuam a remover os destroços na farmácia e no depósito de medicamentos, que continuam isolados, enquanto a direcção do Hospital Geral do Lobito e peritos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) trabalham na avaliação dos danos materiais e financeiros.

Para o local, foram enviados cerca de 50 homens da Seção de Operações dos Bombeiros no Lobito, apoiados por quatro viaturas de combate a incêndio, uma das quais do Porto do Lobito.

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