Trabalhadores da Sociedade Mineira do Cuango de braços cruzados por tempo indeterminado para exigir aumento do salário e condições laborais

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Mais de 400 trabalhadores da Sociedade Mineira do Cuango, na província da Lunda-Norte estão em greve há mais de uma semana, em protesto contra os magros salários, melhores condições laborais, reposição dos subsídios cortados, bem como a destituição da directora administrativa, identificada por Deménia “Sierra4”, considerada pelos trabalhadores de uma “gestora intriguista”.

Jordan Muacabinza | Cafunfo

A Sociedade Mineira do Cuango é integrada pelas empresas Endiama, ITM e Lumia. Segundo o colectivo de trabalhadores, caso a direcção da empresa viabilize as negociações, a greve será levada por um tempo indeterminado até que a entidade patronal se pronuncie.

“S não houver negociações a mesma poderá durar maia tempo até que a entidade empregadora resolva o nosso assunto e só assim teremos o ânimo para regressar ao trabalho”, disse a este portal um dos grevistas.

Num caderno reivindicativo de doze pontos a que a RA teve acesso, consta, para além do aumento salarial, a destituição da “senhora Sierra4”.

A direcção da Sociedade Mineira do Cuango, uma das empresas que explora diamantes na Lunda-Norte, não aceitou falar sobre o assunto.

A Comissão Sindical esclarece que, antes de ser decretada a paralisação total dos trabalhos, o colectivo de trabalhadores manteve encontros com a direcção da empresa, mas esta não deu nenhuma garantia que visasse satisfazer às “exigências” dos operários, facto que motivou a elaboração de um caderno reivindicativo pela segunda vez, que já foi submetida à instituição.

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