Seguidores de Chivukuvuku preparam protesto contra “ordens de bloqueio” ao PRA-JA Servir Angola

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Os seguidores de Abel Chivukuvuku, que querem ver a legalização do “PRA-JA Servir Angola”, preparam-se para, no próximo mês Julho do ano em curso, saírem às ruas para meiga manifestações em protesto contra ao que consideram “ordens de bloqueio” ao projecto político de Chivukuvuku.

Segundo o portal “O Decreto”, na base da pretensão da manifestação ainda não convocada está uma suposta carta atribuída ao presidente demissionário do Tribunal Supremo, Rui Ferreira ao actual Juiz Presidente do Tribunal Constitucional, Manuel Aragão, onde Ferreira teria informado a Aragão, para a não legalização do projecto político de Abel Chivukuvuku.

Ainda sem data marcada o protesto pode ser realizado no próximo mês de julho, partindo do primeiro de Maio até as imediações do Tribunal Constitucional.

No documento vazado nas redes sociais, o conteúdo expressa “ordens dadas pelo Bureau Político do MPLA”, entretanto, facto que já foi “negado” pelo director do gabinete dos partidos políticos do Tribunal Constitucional (TC), Juvenis Paulo.

Em declarações à rádio pública, na quinta-feira (18), Juvenis Paulo disse “desconhecer” qualquer orientação do Tribunal Supremo (TS) quanto à recomendação de “não legalização” do partido político “PRA-JÁ Servir Angola”, sob a liderança de Abel Epalanca Chivukuvku.

O MPLA, partido no poder também já reagiu à “carta”, afirmando “não ter dado nenhuma ordem para o bloqueio do PRA-JA de Chivukuvuku”.

Em entrevista concedida à VOA Português, Albino Carlos, porta-voz dos “camaradas” negou qualquer envolvimento do MPLA em decisões das instituições judiciais do país, pois, segundo o político, o seu partido “trabalha no sentido de criar as condições para que as instituições de justiça trabalhem sem interferências políticas”.

Lembra-se que o plenário do Tribunal Constitucional tem 60 dias para se pronunciar em relação ao pedido de recurso a decisão inicial da não legalização do projecto PRA-JA Servir Angola, liderado pelo político Abel Epalanga Chivukuvuku.

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