PROFESSORES AFIRMAM SER LEGITIMA A PARALISAÇÃO DAS AULAS EM DEFESA DOS SEUS INTERESSES

Compartilhe

Alunos sem aulas, escolas encerradas e professores fora dos recintos escolares com os braços cruzados, é o cenário vivenciado no arranque da greve nesta segunda-feira, 09/04, em todo o território nacional decretada pelo Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF), no subsistema de ensino não universitário.

Texto: Gonçalves Vieira

Numa ronda efectuada pela reportagem da Rádio Angola em algumas escolas públicas da capital do país, constatou-se que maior parte dos professores aderiram à greve que segundo o Sinprof deve durar até ao dia 27 de Abril.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Professores, a greve iniciada nesta segunda-feira, 9, regista uma adesão de 90 por cento em todo país, e acusa ao mesmo tempo o Ministério da Educação de instrumentalizar sindicatos “amarelos” para boicotar a paralisação em algumas províncias. O Ministério da Educação, por sua vez, diz que está a cumprir o acordo com os professores e acusa o Sinprof de ser antipatriota.

Os professores, segundo fazem constar à Rádio Angola, exigem um novo Estatuto da Carreira Docente, para um salário digno, por isso, para dar “visibilidade” à sua reivindicação, os “homens do giz”, colaram em todas as escolas públicas e comparticipadas panfletos dizeres “ESTAMOS EM GREVE”.

A classe docente afirma ser legitima a paralisação das aulas em todo o país para defender os seus interesses, sublinham que não estão a violar a lei e que a greve é um direito consagrado na constituição.

Oiça aqui as declarações de alguns dos professores ouvidos pela Rádio Angola.

Leave a Reply