Presidente do CNJ ausculta inquietações dos jovens de todo país

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O líder do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Isaías Kalunga, está em digressão pelos 164 municípios do país, para junto dos jovens, constatar “in loco” as reais dificuldades e aspirações desta franja da sociedade angolana.

Rádio Angola

Antes de seguir para outras paragens do país com o mesmo propósito, a comitiva do CNJ encabeçada pelo seu líder, Isaías Kalunga, trabalhou com os jovens da província do Huambo, onde constatou a realidade social da juventude do planalto central, tendo atentamente anotado as suas dificuldades e anseios.

Os jovens apresentaram questões como o acesso ao primeiro emprego, a habitação, formação técnico-profissional, como o crédito para potenciar os pequenos empreendedores que almejam entrar no mundo dos negócios.

A agenda de Isaías Kalunga (presidente) e Sebastião Maurício (vice-presidente) foi preenchida também com o reconhecimento de várias figuras da província do Huambo, pelos seus feitos em prol da juventude angolana, numa cerimónia de homenagem que teve lugar na sexta-feira, 27, na Biblioteca Provincial do Huambo, com destaques para a governadora local, Lotti Nolika, Alberto Praia Tchinhama, antigo Secretário da BJLA- Huambo, Isaías Alfredo, ex-secretário executivo do Conselho Provincial da Juventude do Huambo, Natália Canhembo Rufino, secretária para a informação e marketing do CPJ- Huambo, Júlio Cabral Paulo, antigo secretário provincial da JMPLA- Huambo, Crista Elizabeth Celestino Chimbioputo, secretária provincial da JURA e Sérgio Bartolomeu Likuto, coordenador provincial do Fórum Angolano de Jovens Empreendedores (FAJE).

Apresentação pública da 1º edição da feira agropecuária do produtor jovem

A comitiva do Conselho Nacional da Juventude testemunhou a abertura da 1ª edição da primeira Feira Agropecuária do Productor Jovem (FAPJ), aberta ao público no quadro do Programa Juvenil de Apoio a Produção Nacional-CNJ, em parceria com o Fórum Angolano de Jovens Empreendedores.

Inaugurada pela governadora da provincial, Lotti Nolika, ladeada pelo líder do CNJ e membro do Conselho Económico e Social da República de Angola, Isaías Kalunga, o evento, de acordo com o Conselho Provincial da Juventude (CPJ) do Huambo, tem como objectivo “incentivar aos jovens a produzir e a comercializar seus produtos, valorizando a produção agrícola local”.

Visa por outro lado promover os produtores agropecuários dos produzidos pelos jovens, reconhecer a capacidade produtiva desta franja da sociedade, atrair financiamentos para a juventude produtora, promover troca de experiências entre produtores jovens e incentivar a juventude a constituir cooperativas agropecuárias.

Com mais de 140 expositores, a organização diz que o certame tem como público alvo, os jovens produtores dos onze municípios do Huambo, jovens produtores das demais províncias do país, fazendas agropecuárias, cooperativas agropecuárias de ex-militares, cooperativas agropecuárias de produtores jovens e empresas que actuam na comercialização de insumos agrícolas.

Rei do Bailundo diz que no seu “Reino” não “permite” manifestações dos jovens

Ainda na província do Huambo, o presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ) deslocou-se até ao Bailundo, onde manteve um encontro de cortesia com o Rei Tchongolola Thongonga, no quadro das jornadas que o responsável do CNJ, Isaías Kalunga, leva a cabo em todos os 164 municípios do país, “com o objectivo de auscultar as reais preocupações que afligem a juventude angolana”.

Na ocasião, o Rei Tchongolola Thongonga, enalteceu a iniciativa do líder do CNJ e o trabalho que a organização tem desenvolvido em prol da juventude, que segundo ele, enfrenta muitas dificuldades conjunturais.

O Rei aproveitou igualmente a ocasião para pedir ao presidente da maior plataforma juvenil do país, que leve a mensagem ao Presidente da República João Lourenço, para que ajude a construção de mais “jangos” para manter diálogos constantes com a juventude da sua circunscrição.

O Rei do Bailundo Tchongolola Thongonga assegurou à delegação do CNJ que, “nós aqui não temos jovens que saem às ruas para realizarem manifestações”, pois, segundo Sua Majestade, “nós aqui condenamos este tipo de comportamento por parte dos jovens, porque o nosso trabalho é de proximidade e de diálogo permanente”, frisou.

Na visão de Tchongolola Thongonga, onde vive o Rei, “não pode haver desobediência, pelo que não permitimos que tais acções venham acontecer no seio da nossa juventude”, acrescentou.

Após a audiência, o Rei “abençoou” a delegação do Conselho Nacional da Juventude (CNJ) e desejou uma boa estadia durante a jornada de trabalho na província do planalto-central e um regresso breve para se ouvir dos anciãos a história do reino.

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