OS FILHOS E ENTEADOS DO INAARES

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Ilídio Manuel | Jornalista

À luz do caso JPG, li algures no FB que o INAARES (Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos) Não Reconhece os estudos à distância.

Verdade ou mentira, o facto é que esta instituição ligada ao Ministério do Ensino Superior tem tido critérios diferentes para situações iguais… Tenho conhecimento de casos de indivíduos que fizeram as suas graduações à distância e não tiveram empecilhos no reconhecimento do seu «up grade», outros não foram bem-sucedidos. 

Um dos casos mais polémicos foi, sem dúvidas, que ocorreu há meia dúzia de anos com o jornalista e activista cívico William Tone que concluíra um Mestrado em Direito pela American World Universty (AWU), mas que o INAARES não reconheceu os seus estudos. Por força de este não reconhecimento, ele não poder exercer a advocacia, uma das suas paixões. Paradoxalmente, ele é professor universitário no IMETRO.

Consta que a AWC, à semelhança da Atlantic International University, não é reconhecida pelas autoridades académicas norte-americanas. Será por este motivo? Se for, por que serve apenas para uns?

A minha «pulga na orelha» tem a ver com o facto de os antigos colegas de WT, nomeadamente Job Capapinha, actual governador do KS, o ex-comandante da Polícia Nacional, comissário chefe Panda, não lhes ter sido colocado nenhum impedimento pelo INAARES de reconhecimento dos seus estudos e WT não teve a mesma sorte. Conheço um deputado pelo fez o Doutoramento pela mesma universidade. Será que a sua formação não foi reconhecida?

Soube há uns anos que uma universidade privada angolana que, em colaboração com uma congénere sua espanhola, havia promovido a defesa de «Teses Colectivas», em que um ex-governante terá sido beneficiário.

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