Operadora sul-africana considera fraudulento o concurso público

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Fonte: Angola Online Net

A MTN, a maior empresa africana de telecomunicações, desistiu do concurso público internacional para a atribuição de um título global unificado para o 4.º operador global no sector das telecomunicações, alegando que o processo está “viciado”.

Uma das empresas mais badaladas durante o processo foi a MTN, operadora com sede em Joanesburgo (África do Sul) e operações em diversos países africanos e asiáticos. É uma das maiores empresas africanas de telecomunicações.

Desde que o Governo lançou o concurso público internacional para o quarto operador de telecomunicações, várias notícias foram sendo publicadas sobre as movimentações dos potenciais interessados.

Durante o ano de 2018, várias informações justificavam a retirada da MTN devido a uma suposta falta de transparência nos procedimentos do concurso.

“É verdade que a MTN demonstrou interesse em conhecer os termos do concurso, mas em nenhum momento nos informou sobre qualquer preocupação. Posso até dizer que foi a MTN que solicitou a extensão do prazo de divulgação do resultado final (a decisão estava originalmente agendada para o dia 28 de Novembro de 2018). O resto são especulações”, defende José Carvalho da Rocha.

O concurso que ditou a vitoria da empresa angolana, Telstar – Telecomunicações, Lda, constituída a 26 de Janeiro de 2018, de acordo com o Diário da República, cujos accionistas são o general Manuel João Carneiro (90% do capital), na reforma, e António Cardoso Mateus (10%).

O accionista maioritário tem ligações à empresa Mundo Startel, uma sociedade de capitais anónimos, registada na INACOM, o regulador das telecomunicações, com licença de telefonia fixa, entretanto expirada, apurou o Expansão.

 

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