O LEGADO DE MARTIN LUTHER NA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE JUSTA

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RESUMO

Este artigo aborda a sobre O IMPACTO DE MARTIN LUTHER KING Jr Para juventude atual, no sentido de explicar a vida e o percurso de grande homem que lutou contra a discriminação e segregação racial, direito civil e ao voto. Os seus feitos podem Trazer grandes mudanças na vida dos jovens e na maneira de como encaram as coisas, objetivando conhecer e divulgar as suas obras, manifestações e outras ações para que sirvam de exemplo.

PALAVRAS-CHAVES: VIDA. PERCURSO.

Por Jesus Miguel Barros Domingos | Activista dos Direitos Humanos e Estudante de Ciências Políticas | 944666496

Introdução

É com exemplos que as grandes sociedades se desenvolveram e alcançaram as suas independências e uma forma coerente no pensamento e daí perceberam que afinal somos todos irmãos, afinal todos conseguimos ser livre da escravidão, da opressão e segregação racial e foi com estes telos que os grandes homens africanos e não só, envidaram esforços para verem suas terras livres. Pese embora, os tenha levado à morte valeu apenas pois, numa guerra tudo se espera, mais o sentimento da vitória chega a ser maior do que a morte.

Neste capítulo, poderemos tratar do grande Homen Martin Luther King, Jr. que os seus feitos inspiram jovens que pretendem abraçar a causa justa e mesmo sendo morto continuam vivos os seus ensinamentos pois, o homem morre mais as suas obras permanecem vivas e servem de orientação para as vindouras gerações,

Sabe-se que, Martin Luther King , Jr. Nasceu em Atlanta aos 15 de janeiro de 1929 e morreu em Memphis aos 4 de abril de 1968.  Foi um pastor protestante e ativista político estadunidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não-violência e de amor ao próximo.

QUANDO COMEÇOU?

Em 1955, Rosa Parks, uma mulher negra, se negou a dar seu lugar em um ônibus para uma mulher branca e foi presa. Os líderes negros da cidade organizaram um boicote aos ônibus de Montgomery para protestar contra a segregação racial em vigor no transporte. Durante a campanha de um ano e dezasseis dias, co-liderada por Martin Luther King, muitas ameaças foram feitas contra a sua vida, foi preso e viu sua casa ser atacada. O boicote foi encerrado com a decisão da Suprema Corte Americana em tornar ilegal a discriminação racial em transporte público.

Depois dessa batalha, Martin Luther King participou da fundação da Conferência de Liderança Cristã do Sul (CLCS, ou em inglês, SCLC, Southern Christian Leadership Conference), em 1957. A CLCS deveria organizar o ativismo em torno da questão dos direitos civis. King manteve-se à frente da CLCS até sua morte, o que foi criticado pelo mais democrático e mais radical Comitê Não Violento de Coordenação Estudantil (CNVCE, ou em inglês, SNCC, Student Nonviolent Coordinating Committee). O CLCS era composto principalmente por comunidades negras ligadas a igrejas baptistas. King era seguidor das ideias de desobediência civil não violenta preconizadas por Mohandas Gandhi (líder político indiano também conhecido como Mahatma Gandhi) e aplicava essas ideias nos protestos organizados pelo CLCS. King acertadamente previu que manifestações organizadas e não violentas contra o sistema de segregação predominante no sul dos Estados Unidos, atacadas de modo violento por autoridades racistas e com ampla cobertura da mídia, iriam criar uma opinião pública favorável ao cumprimento dos direitos civis; essa foi a ação fundamental que fez do debate acerca dos direitos civis o principal assunto político nos Estados Unidos a partir do começo da década de 1960.

Martin Luther King Jr. profere o seu famoso discurso “Eu tenho um sonho” em março de 1963 frente ao Memorial Lincoln em Washington, durante a chamada “marcha pelo emprego e pela liberdade”. Neste discurso procura expressar o seu sentimento de união, igualdade onde não há distinção de branco nem negro, onde todos são irmãos e é tido como uma profecia pois, cumpre-se nos nossos dias apesar, de ainda haver algumas sequelas mas já se pode viver e apertar a mão do negro. Para alguns estudiosos o mesmo discurso é a mostra correta da sociedade que Luther Perspetivou e a sua forma de expressar o amor ao próximo como ser religioso, social, animal e como humano que contém todas as dimensões apelando de que ninguém é maior que ninguém, todos morremos.

Um forte guerrilheiro e lutador organizou e liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos. A maior parte destes direitos foi, mais tarde, agregada à lei estado-unidense com a aprovação da Lei de Direitos Civis (1964), e da Lei de Direitos Eleitorais (1965).

King e o CLCS escolheram com grande acerto os princípios do protesto não violento, ainda que como meio de provocar e irritar as autoridades racistas dos locais onde se davam os protestos – invariavelmente estes últimos retaliavam de forma violenta. O CLCS também participou dos protestos em Albany (Alabama) (1961-2), que não tiveram sucesso devido a divisões no seio da comunidade negra e também pela reação prudente das autoridades locais; a seguir, participou dos protestos em Birmingham (1963) e do protesto em St. Augustine, na Flórida (1964). King, o CLCS e o CNVCE uniram forças em dezembro de 1964, no protesto ocorrido na cidade de Selma (Alabama).

Pelo empenho e sua bravura na forma de resolução dos problemas em 14 de outubro de 1964, King se tornou a pessoa mais jovem a receber o Nobel da Paz, que lhe foi outorgado em reconhecimento à sua nação e à sua liderança na resistência não violenta e pelo fim do preconceito racial nos Estados Unidos.

Com colaboração parcial do CNVCE, King e o CLCS tentaram organizar uma marcha desde Selma até a capital do Alabama, Montgomery, a ter início dia 25 de março de 1965. Já haviam ocorrido duas tentativas de promover esta marcha, a primeira em 7 de março e a segunda em 9 de março.

Na primeira, marcharam 525 pessoas por apenas seis blocos; a intervenção violenta da polícia interrompeu a marcha. As imagens da violência foram transmitidas para todo o país e o dia ganhou o apelido de Domingo Sangrento. King não participou dessa marcha: encontrava-se em negociações com o presidente estado-unidense e não deu sua aprovação para a marcha tão precoce.

A segunda marcha foi interrompida por King nas proximidades da ponte Pettus, nos arredores de Selma, uma ação que parece ter sido negociada antecipadamente com líderes das cidades seguintes. Esse ato causou surpresa e indignação em muitos ativistas locais.

A marcha, finalmente, se completou na terceira tentativa em 25 de março de 1965, com a permissão e apoio do presidente Lyndon Johnson. Foi durante esta marcha que Stokely Carmichael (futuro líder dos Panteras Negras) criou a expressão “Black Power”.

Antes, em 1963, King foi um dos organizadores da marcha em Washington, que, inicialmente, deveria ser uma marcha de protesto, mas, depois de discussões com o então presidente John F. Kennedy, acabou se tornando quase que uma celebração das conquistas do movimento negro (e do governo) – o que irritou bastante ativistas mais radicais e menos ingênuos.

A partir de 1965, o líder negro passou a duvidar das intenções estado-unidenses na Guerra do Vietnã. Em fevereiro e, novamente, em abril de 1967, King fez sérias críticas ao papel que os Estados Unidos desempenhavam na guerra. Em 1968, King e o SCLC organizaram uma campanha por justiça socioeconómica, contra a pobreza (a “Campanha dos Pobres”), que tinha por objetivo principal garantir ajuda para as comunidades mais pobres do país.

Também deve ser destacado o impacto que King teve nos espetáculos de entretenimento popular. Ele conversou com a atriz negra do seriado Star Trek original, Nichelle Nichols, quando ela ameaçava sair do programa. Nichelle acreditava que o papel não estava ajudando em nada sua carreira e que o estúdio a tratava mal, mas King a convenceu de que era importante para o negro ter um representante num dos programas mais populares da televisão.

Martin Luther King era odiado por muitos segregacionistas do sul, o que culminou em seu assassinato no dia 4 de abril de 1968, momentos antes de uma marcha, num hotel da cidade de Memphis. James Earl Ray confessou o crime, mas, anos depois, repudiou sua confissão. Encontra-se sepultado no Centro Martin Luther King Jr., Atlanta, Fulton County, Geórgia (Estados Unidos) nos Estados Unidos.[1] A viúva de King, Coretta Scott King, junto com o restante da família do líder, venceu um processo civil contra Loyd Jowers, um homem que armou um escândalo ao dizer que lhe tinham oferecido 100 000 dólares pelo assassinato de King.

Em 1986, foi estabelecido um feriado nacional nos Estados Unidos para homenagear Martin Luther King, o chamado Dia de Martin Luther King – sempre na terceira segunda-feira do mês de janeiro, data próxima ao aniversário de King. Em 1993, pela primeira vez, o feriado foi cumprido em todos os estados do país.

CONCLUSÃO

Segundo Che Guevara, ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética. E para Mahatma Ghandi, a mudança começa dentro de nós, então, não podemos querer ver a mudança na sociedade se a nossa inspiração não vier deste grande homem, se não olharmos nas maratonas e no sexo que o regime nos habitou para distrair a nossa mente enquanto levavam o dinheiro do petróleo, enquanto iam se tratar na Alemanha e nós, nos inspetavam Kwanana. King, não importou com as consequências e transformou a modus operandi dos brancos face aos negros. As sociedades jamais triunfaram sem a bravura da juventude e neste aspecto, cada jovem hodierno é vocado a agir em prol da sua comunidade na luta contra a violação dos direitos humanos, a falta de liberdade de impressa, a opressão e má governação e isso, ninguém pode fazer se um jovem não ganhar a coragem de Luter King, ninguém poderá ver sua cidade, vila ou mesmo bairro desenvolvido se não fazer parte da sua evolução denunciando. Hoje o jovem deve agir ou seja, ser um homem de acção e fazê-lo na hora pois, compreendemos que democracia é ajudar, participar e quanto mais fechados formos mais os governos tiranos, burocratas poderão nos oprimir e saquear o erário público. Por tanto, não deve existir uma existência sem missão, uma missão sem escopo e um escopo sem determinação. Tal como disse, DOG MURRAS, O pescador não deve ter medo da tempestade se pretende peixe. Assim, o jovem se pretende a mudança não deve ter medo dos ladroes da nação.

Bibliografia e referências

  • GARROW JR., David. The FBI and Martin Luther King. New York : Penguin Books, 1981. ISBN 0-14-006486-9
  • BENNETT, Lerone. What manner of man: a biography of Martin Luther King, Jr. New York : Pocket Books, 1968
  • BRANCH, Taylor. Parting the waters: America in the King years. New York : Simon and Schuster, 1989
  • LAKATOS, EVA e Marconi, Marina. Metodologia do trabalho Cientifico – SP: Atlas, 1992.
  • Elizabete, Teixeira. As três metodologias: Acadêmicas da ciência e da pesquisa. 5ª Ed. Belém: UNAMA, 2001.

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