NÓS. ABRIMOS BEM OS LIVROS E MOSTRAMOS QUE SOMOS UMA “MERDA” EM TODOS SECTORES

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Elias Muhongo

Estudar a si mesmo sempre foi a arte mais difícil. “Em 11 meses, não é possível fazer-se o que deve ser feito num mandato de cinco anos. Eu considero, modéstia à parte, que, em 11 meses, muito foi feito. Pode-se mesmo dizer que mais do que era esperado. Um conjunto de medidas corajosas que uma boa parte das pessoas pensava não ser possível fazer-se neste período inicial de arranque do meu mandato. E, talvez, esperassem que acontecesse para o terceiro ano do mandato, mas, felizmente, consegui fazer com sucesso nesses primeiros 11 meses. – João Lourenço – Presidente de Angola”.

Há quem, um Presidente da República temeu ou teme, quando falava de que um conjunto de medidas corajosas que uma boa parte das pessoas pensava não ser possível fazer-se neste período de arranque do meu mandato e quais são estas pessoas? Será que não é o momento do PR JLO parar e pensar antes de ir enfrente, mobilizar essas pessoas que não acreditam nele? Será que é, o povo ou os que lhe rodeiam?

Foi eleito como Presidente da República, para quê? E governar há quem? Para falar no geral e acreditar no geral ou ter discursos separatistas? O que isso de uma boa parte das pessoas pensavam não ser possível e, o porque pensam assim? Se for os que lhe rodeiam como vai ser combatido a “CORRUPÇÃO”, “NEPOTISMO” E A IMPUNIDADE?”. Já que será os próximos passos é seguir a mesma trajectória que já foi delineada, que foi traçada. Sabe que nesta luta há acções que dependem não apenas do poder político. O poder político está a fazer a sua parte. Há outra parte que depende dos cidadãos, que devem denunciar, e há uma parte muito importante, em qualquer democracia que depende da Justiça. E, aí, eu não posso interferir, eu não posso dizer exactamente o que a Justiça vai fazer. Só sei dizer que alguns casos já estão com a Justiça, e qual será o desfecho, daqui para frente, só eles próprios poderão dizer.

QUANTAS DENUNCIAS A POPULAÇÃO TEM ESTADO A FAZER DESDE 1975 ATÉ AQUI NA MAIORIA NUNCA FORAM RESPONDIDOS? QUANTAS CARTAS E DENUNCIAS JÁ ENTRARAM NAS INSTITUIÇÕES DO EXECUTIVO LIDERADO PELO PR. JLO ATÉ AQUI NADA CORRESPONDIDOS, NESTE 11 MESES ONDE AMINHA TAMBÉM ESTÁ?

Conseguir imagens nos países mais desenvolvidos do mundo, do tipo: “ANGOLA – UM ANO DEPOIS DAS ELEIÇÕES” igualmente, do Luís Marques Mendes, no seu espaço de comentário na SIC (26/08/2018). Um ano que ocorreram as eleições presidenciais em Angola. Muito boa gente previu na altura que as mudanças seriam meramente cosméticas. Pois bem. O que está a suceder em Angola é uma verdadeira revolução. Pacífica e tranquila mas uma revolução. Revolução na liberdade de informação e de imprensa. Revolução no combate à corrupção. Revolução na liberalização económica. O Presidente João Lourenço conseguiu num ano o que parecia impossível: popularidade no plano interno; credibilidade no plano internacional. A popularidade dá-lhe poder.

A credibilidade está a permitir quebrar o isolamento de Angola na comunidade internacional. QUE TIPO DE LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE IMPRENSA, É. DE ONDE PERSEGUIÇÕES PERMANECEM PARA QUEM FALA A VERDADE? QUE TIPO DE REVOLUÇÃO NO COMBATE À CORRUPÇÃO? . Como se sabe, o juiz Popplewell decretou o fim do congelamento de 3 mil milhões de dólares que havia sido determinado contra José Filomeno dos Santos (Zenú), filho de Ex-Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos e Jean-Claude Bastos de Morais e no mesmo continua a perder com os dois nomes que nos últimos meses foram mais falados.

Será que a liberdade que se fala é de Charles Bois Poaty vir ao público e confessar que sou FEITICEIRO, tenho minha Clínica Espiritual Dr. Charlebois Poaty, há primeira de Angola e a mais poderosa, pois o seu grande mestre e o mais forte dos espiritualistas, Kimbandeiros e curandeiros de Angola. Grandes poderes místicos e espirituais…tratam­entos tiro e queda? Já que falar de “feitiço” antigamente era proibido e quem é feiticeira ou feiticeiro é queimado ao batido até a morte em alguns países vizinhos e até aqui em Angola também já vimos coisas de géneros acontecer, dá, para ver como estamos abertos ou seja Angola aberta ao mundo. Através dos nossos jornais, rádios e televisão sempre estarem a mostrar as saídas, gastos de dinheiro. Mas, por que precisamos fazer os ricos mais ricos para que eles trabalhem mais, porém devemos tornar os pobres mais pobres para esse mesmo fim?”. Afirma Ha-Joon Chang, professor de economia na Universidade de Cambridge. O neoliberalismo propagou uma lógica curiosa para favorecer os ricos de modo parcial e arbitrário. E mais curiosamente ainda, a lógica ganhou adeptos não só entre as classes dominantes, mas também entre os menos favorecidos. A grande imprensa e uma boa parte da academia adoptaram seus preceitos e os transformaram em dogma. E não apenas em países desenvolvidos, mas também nos países em desenvolvimento e até nos países pobres. Seus efeitos perversos, simbólicos e reais, ainda ecoam mundo afora.

Em Angola essa curiosa lógica elegeu também muitos líderes angolanos. . De acordo os resultados dessa lógica foram pífios no mundo inteiro. Em três décadas, nos países que o adoptaram, o neoliberalismo proporcionou um crescimento médio de 1,8% ao ano, considerado o período entre 1980 e 2010. Em décadas precedentes, na chamada Era de Ouro do capitalismo, entre 1950 e 1973, a Europa ocidental cresceu a uma média anual de 4,1%, os EUA cresceram 2,5% e o Japão incríveis 8,1%. Mesmo quando o crescimento desacelerou, após os choques do petróleo, o crescimento médio das nações desenvolvidas, entre 1973 e 1980, anos que antecederam o advento das políticas neoliberais, atingiu 2% ao ano. Superior aos 1,8% dos anos neoliberais (1980-2010), cujas políticas económicas foram introduzidas sob pretexto de aumentar o crescimento e reduzir o desemprego. Fracasso em ambos indicadores. Na era Thatcher, o número de desempregados na Inglaterra passou de 1 milhão, para 3,3 milhões de pessoas, e uma enorme recessão assolou o país entre os anos de 1979 e 1983. Mas afinal, qual seria a “lógica” por trás dessa curiosa lógica neoliberal? É simples de entender. Difícil de acreditar. O núcleo duro das teses neoliberais está centrado em duas acções governamentais, simétricas e diametralmente opostas: corte de impostos para os ricos e, em contrapartida, redução de direitos sociais para os pobres.

A curiosa lógica que sustenta essa tese e, por conseguinte, justifica as políticas públicas nelas inspiradas é transparente. Não deixa dúvidas. Se abro mão de arrecadação, tenho que cortar despesas públicas. Os efeitos práticos? Aumento significativo da concentração da renda e da riqueza, demonstrado por inúmeras pesquisas, como as lideradas pelo economista Thomas Piketty. . Aos ricos, corte de impostos para incentivá-los a trabalhar. Aos pobres, corte de benefícios para também incentivá-los a trabalhar. As justificativas são exactamente as mesmas: incentivar o trabalho. Só que para ricos, o incentivo vem sob forma de aumento de benefícios. Para os pobres, o incentivo vem sob forma de redução de benefícios. Como afirma Ha-Joon Chang, “curiosa ou não, essa lógica tornou-se o alicerce fundamental das políticas neoliberais nas últimas três décadas”. Quando a convicção é forte, o cinismo se converte em fato. O fato se converte em lei. A lei se converte em políticas públicas, que protegem os interesses daqueles que as instituíram. Tudo muito lógico. E perverso.

Em Angola com os nossos líderes. Os discursos serão sempre os mesmos e como foi sempre os mesmos “Angolanas e angolanos, Sempre defendi que apostar nos jovens é apostar no nosso futuro. Acredito que o caminho para o sucesso depende da dedicação aos estudos e ao trabalho. O Ensino e a Formação são uma prioridade do meu mandato, e por vivermos na era digital e querermos estar cada vez mais próximos dos angolanos, é com satisfação que anuncio o lançamento do Aplicativo Móvel QUALIFICAR. Estamos certos que com esta plataforma tecnológica damos mais um passo na modernização dos serviços públicos. A governação de proximidade que temos imprimido desde a minha tomada de posse como Presidente da República tem permitido conhecer de perto os problemas que afectam as populações locais. É, pois, nossa obrigação responder, com os escassos recursos ao nosso dispor, ao clamor do nosso povo que visa fundamentalmente a obtenção de serviços básicos como a distribuição de água e energia eléctrica, bem como a construção de vias rodoviárias que permitam a livre circulação de pessoas e bens entre as diversas vilas e cidades. Deixamos orientações precisas aos governadores para resolução das várias carências socioeconómicas das respectivas províncias.” QUAIS SÃO AS ORIENTAÇÕES DEIXADAS AOS GOVERNANTES DEPOIS DOS MESMOS APRESENTAREM OS PROBLEMAS E QUAIS SÃO AS VERBAS DEIXADAS AOS GOVERNANTES DEPOIS DE CONSTATAR OS PROBLEMAS?

O povo não tem acesso correcto das informações, para corrigir o que está mal e melhorar o que está bem, das visitas que o PR João Lourenço tem feito nas províncias de Angola. (NÓS. ABRIMOS BEM OS LIVROS E MOSTRAMOS QUE SOMOS UMA “MERDA” EM TODOS SECTORES). Angola aberta ao mundo. Hoje, pois que, decidimos mostrar que, conseguimos fazer merda que no qual é preciso corrigir. Para indicamos Angola como uma é terra do presente e do futuro porque somos virgens ao mesmo tempo mostrar que somos merda. Hoje, com determinação de alguns corajosos sem ajuda de nenhum partido da oposição Angola terminou a sua intervenção no fórum de negócios em Berlim – Alemanha, tendo inclusive indicado os sectores estruturantes da economia nos quais deverão ser canalizados os recursos que advirão das parcerias a serem estabelecidas: exploração do minério de ferro, aço, agricultura, pecuária, mecanização agrícola, exploração florestal, transportes: aéreos, caminho de ferro de Benguela, auto-estradas, formação profissional, defesa marítima etc… nas mais diversas modalidades, com destaque para a figura BOT “build operate transfer” (construir, operar e transferir). Não foi sem razão que o PR sugeriu a criação da Câmara de Comércio Alemanha/Angola, que deve corresponder ao interesse recíproco manifestado por ambas lideranças, que se sedimenta no alto nível das relações diplomáticas, a julgar pela acreditação do novo embaixador alemão para Angola, dias antes da deslocação do estadista angolano à Alemanha – primeira economia da Europa e quarta do mundo, com um PIB acima de 3,47 triliões de dólares, tendo crescido em 2017cerca de 2,2%, com um peso industrial de 28% e um per capita de mais de 44 mil dólares.

A abertura e disponibilidade demostradas pelo FMI ao interesse manifestado por Angola, pelo EFF – Extended Fund Facility (Programa de Financiamento Alargado), é outro elemento demonstrativo de confiança que a prestigiada instituição financeira internacional reconhece e concede a Angola, que por arrastamento poderá transformar-se em “bola de neve” de conforto à comunidade financeira mundial, que indubitavelmente aportará para a nova Angola descomprometida com as más práticas na gestão financeira, recursos disponíveis, sujeitos às melhores regras de compliance, garantido que esteja o retorno dos merecidos dividendos. O estágio (ainda) latente de desenvolvimento industrial em que nos encontramos, demanda uma diplomacia económica externa ousada, assente numa linguagem directa, clara, não sobranceira, como tão bem tem-no feito com elevada distinção o Presidente João Lourenço. Pois, a exemplo de França e Bélgica, a safra inicial da Alemanha foi de 500 milhões de dólares, pressagiando desenvolvimentos positivos a curto/médio prazos.

Resta agora que toda a máquina do Executivo saiba acompanhar a cadência do Chefe, para que não se transforme em “letra morta” outras vertentes importantes dos acordos, que de visita em visita do Presidente da República ao exterior tem alcançado, resgatando assim o orgulho da nova Angola, que se abre ao mundo como a “terra do presente e do futuro”. De acordo o nosso jornal publico do país. Deixando de trás o que na educação, não encontramos conhecimentos, na Saúde, não encontramos curas, no trabalho, não encontramos prosperidade, em suma em todos sectores, de nada nesse país produz bons resultados.

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