Mulher escapa de um incêndio de “grandes proporções” na Vila de Cafunfo

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Uma mulher “escapou ilesa” de um incêndio de “grandes proporções”, que reduziu a cinza uma residência na vila de Cafunfo, município do Cuango, na província da Lunda-Norte, cujos danos estão por calcular.

Jordan Muacabinza | Cafunfo
Fonte: Rádio Angola

Segundo o proprietário do imóvel, as chamas consumiram “tudo quanto existia dentro da residência”, onde havia dois tambores de gasolina, supostamente pertencentes a um funcionário da empresa “Sociedade Mineira do Cuango”.

O incêndio deu-se arredores do bairro “Bala Bala”, na passada quarta-feira, 6, em que os populares nada puderam fazer para a extinção do “fogo consumidor”, que de acordo com testemunhas “apenas uma cadela foi resgatada com vida, apesar de ligeiros ferimentos”.

“A dona da casa teve ferimentos ligeiros e está fora do perigo”, disse uma testemunha no local.

Entretanto, o proprietário da residência destruída pelo incêndio, Alberto Cambamba Puna, disse à Rádio Angola que desconhece a origem do fogo, uma vez que, quando se deu o “incidente não estava em casa, mas a tratar de questões laborais”.

Na residência em causa tem sido vendido o combustível (gasolina) em recipientes, facto que poderá estar na origem do incêndio. “A família vendia combustível em retalho, como uma fonte de sobrevivência nesse pleno momento da pandemia”, disse um cidadão à Rádio Angola.

Alguns familiares e vizinhos, disseram que o incêndio surgiu numa altura em que se abastecia um gerador, perto da cozinha onde havia fogo. “Logo a chama surpreendeu de imediato e espalhou-se até à sala onde havia outros tambores de combustível, o que causou pânico na vila de Cafunfo”.

O cidadão dono da residência afirmou que “perdi tudo que já tinha adquirido e que me será difícil recuperar, dada a fase que estamos atravessar”, lamentou, acrescentando que “a esposa e a família estão sem ânimo”.

Alberto Cambamba Puna lamentou igualmente a “inoperância” dos agentes do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), que segundo disse “nada puderam fazer para a extinção do fogo por falta de meios”.

A população de Cafunfo manifestou-se “surpreendida” com o incêndio de “grandes proporções” na vila diamantífera de Cafunfo, tendo atribuído uma “nota negativa” ao trabalho dos bombeiros, que por falta de meios técnicos “assistiu à distância a destruição da residência do cidadão Puna”.

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