Movimento de Estudantes Angolanos defende prorrogação do prazo de inscrições de acesso ao ensino médio na capital do país

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O Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) defende a prorrogação do prazo de inscrições para o acesso ao ensino médio nos institutos públicos na capital do país, por mais dias, devido às “anomalias” que se registam em várias escolas do ensino de base, que tardam em emitir certificados e declarações, que permitem ao aluno concorrer a uma das vagas no segundo ciclo de ensino.

Rádio Angola

Numa documento tornado público, o Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) entende ser necessária a prorrogação das inscrições para o acesso ao ensino médio, fundamentalmente na capital do país, pelo facto de, até ao momento, maior parte das escolas do ensino de base (públicas e privadas) não terem emitido as declarações e certificados da 9ª classe que, na ausência destes documentos, o aluno não lhe é permitido à inscrição para a 10ª classe.

Por se tratar de uma associação vocacionada à defesa dos estudantes angolanos, sustenta a nota, é objectivo do Movimento de Estudantes Angolanos que haja no país escolas com padrões de elevado desempenho para que haja bons resultados no domínio cientifico técnico, tecnológico e cultural e com a inserção de todos os estudantes.

“O MEA acompanhou de perto em algumas escolas da capital do país, o processo de inscrição e tendo notado algumas anomalias no processo, nomeadamente a emissão tardia dos certificados e declarações em várias escolas alegadamente por não possuírem meios didácticos ou consumíveis nas escolas, tais como computadores, impressoras, cartolinas, tinteiros, papeis e outros”, lê-se.

O documento que deu entrada no Gabinete Provincial da Educação de Luanda, assinado pelo secretário para a informação do Movimento de Estudantes Angolanos, Pedro Neves Ngonga descreve que, “nalgumas escolas por onde o MEA passou, o processo de inscrição terá começado de forma tardia e para piorar, os estudantes são/eram obrigados a depositarem os valores em contas bancárias e olhando para a situação precárias que se registam nos bancos devido as longas filas, criando assim enormes constrangimentos aos estudantes, pais e encarregados de educação”.

Diante das dificuldades referenciadas, segundo o Movimento dos Estudantes Angolanos “e pelas dificuldades imposta pelo novo sistema de inscrição, o MEA mui respeitosamente por meio desta minuta requer a vossa Excelência que se digne a prorrogar o prazo das inscrições até ao dia treze (13) do corrente mês, ou seja, por mais duas semanas”.

De acordo com a organização que defende os interesses dos estudantes em todo o país, “existem muitas estudantes, pais, encarregados de educação e tutores, que nesta altura não estão a conseguir fazer às inscrições nas escolas públicas”, por este facto, “o MEA antevê que, um grande número de adolescente ficará de fora do sistema de ensino referente ao ano lectivo 2021/2022”.

Refira-se que, o Movimento de Estudantes Angolanos (MEA), organização liderança pelo activista Francisco Teixeira, é uma associação cívica legal e a partidária de âmbito nacional, sem fins lucrativos.

Tem como objectivo a defesa e divulgação dos direitos e deveres dos estudantes angolanos sem discriminação de raça, etnia, sexo, religião, crença, convicções políticas e ideológicas.

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