IMPORTÂNCIA DA DIDÁCTICA DA LITERATURA

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Castilho Tavares Munjanga Marcolino | Mestrando em ensino da Língua Portuguesa pelo ISCED-Huíla, Licenciado em Linguística Portuguesa pelo ISCED-Huíla, Professor de Língua Portuguesa e Literatura

INTRODUÇÃO

Partindo da premissa de que, actualmente, o professor exerce uma grande e fundamental influência na sociedade, por ser o mediador da leitura literária e por ser um dos responsáveis pela formação de novos leitores, o estudo acerca da importância da didáctica da Literatura, os seus contributos e implicações, seja no meio académico ou no contexto escolar, tornam-se os objectivos deste trabalho. Uma vez que, actualmente, muitos teóricos têm-se voltado – de forma sensata e preocupada – à “crise”, “declínio”, “perigo”, ou até mesmo “morte” da Literatura, tal fenómeno merece nossa atenção.

Para tal, procuramos dar relevância não somente no que compete ao ensino da Literatura, mas também ao ensino da Língua. Pois esta análise leva-nos à crença de que um dos grandes objectivos de se apostar na Literatura e na forma como ela é trabalhada e contemplada nos meios sociais (escolas, bibliotecas, universidades…) é pensar em acções que proporcionem à sociedade um contacto directo com o exercício da cidadania, uma vez que, em nosso entendimento, a Literatura é um meio de manifestação onde o exercício da liberdade de expressão e imaginação fomenta, também, do ponto de vista cívico, o exercício das humanidades.

Pensamos que “não basta conhecer uma Literatura, os seus autores fundamentais e os seus epígonos, as suas obras paradigmáticas e as ‘menores’, a sua evolução literária e os factores sociológicos que a condicionam, para se saber ensinar Literatura” (REIS,1992: p.115). São necessárias ferramentas e métodos de trabalho diferenciados que se sobrepõem ao conhecimento da Literatura.

O presente trabalho está estruturado em quatro partes principais: a primeira aborda sobre os conceitos e concepções de Literatura, leitura e leitor; a segunda procurou-se apresentar dois focos sobre a didáctica da Literatura e da língua; a terceira o papel da escola, da Literatura, leitura e leitor; a quarta aborda sobre a Literatura e o ensino,

Palavras-chave: Literatura – Ensino – Escola.

  1. LITERATURA, LEITURA E LEITOR: CONCEITOS E CONCEPÇÕES

É papel do professor buscar realizar na escola um trabalho que desenvolva todas as dimensões do seu aluno. Seja a dimensão sociológica/antropológica, ideológica/política e filosófica. Pensando dessa forma, um questionamento se torna bastante pertinente: Qual é a concepção de literatura, leitura e leitor que norteiam o trabalho do professor? O professor tem clareza das concepções de seu trabalho e das dimensões humanas a serem trabalhadas na escola? Só através deste ponto claro é que o trabalho pode tomar um rumo, partir para uma direcção, direccionar metodologia e prática para que atinja as determinadas dimensões.

Na intenção de se obter melhor clareza na discussão deste tema, este tópico tenciona dirigir uma discussão das concepções de literatura, leitura e leitor, pautando-se em autores renomados no campo desses estudos.

António Cândido dirige seu trabalho para atender várias dimensões humanas, quer seja a sociológica, a antropológica, quer seja a ideológica. Em Literatura e sociedade (1965), Cândido analisa entre outros aspectos a literatura do branco civilizado e o primitivo. Sobre os dois tipos de literatura e mais propriamente sobre o homem, ele afirma: “No homem de hoje perduram lado a lado o mágico e o lógico, fazendo ver que, ao menos sob este aspecto, as mentalidades de todos os homens têm a mesma base essencial”.

Para Cândido, a literatura tem a ver com o todo, com o universo simbólico, com o social e muito com o ideológico. Verificando estes aspectos percebe-se quão profundo é o pensamento de Cândido quando discorre sobre a literatura. Ele comenta:

A literatura é uma transposição do real para o ilusório por meio de uma estilização formal que propõe um tipo arbitrário de ordem para as coisas, os seres, os sentimentos. Nela se combinam um elemento de vinculação à realidade natural ou social, e um elemento de manipulação técnica, indispensável à sua configuração e implicando uma atitude de gratuidade. Gratuidade tanto do criador, no momento de conceber e executar, quanto do receptor, no momento de sentir e apreciar (CANDIDO, 1965, p.53).

Nesse sentido, a criação literária corresponde a certas necessidades de representação do mundo, às vezes como preâmbulo a uma práxis socialmente condicionada. Mas isso só se torna possível graças a uma redução ao gratuito, ao teoricamente incondicionado, que dá ingresso ao mundo da ilusão e se transforma dialeticamente em algo empenhado, na medida em que suscita uma visão de mundo.

Pensando na dimensão política do homem, Cândido (1995) pergunta: “Quem tem direito à literatura?” Sua resposta é: “pensar em direitos humanos pelo olhar da arte é pensar em equidade”. Parece ao pensador que a literatura é uma necessidade de bens como alimento, casa, roupa, liberdade, lazer e integridade espiritual.

A conclusão de Cândido é que quanto mais igualitária for a sociedade, e quanto mais lazer proporcionar, maior deverá ser a difusão humanizadora das obras literárias e, portanto, a possibilidade de contribuírem para o amadurecimento de cada um. Sobre o que é leitura, Cândido pensa que a leitura pode estar na palavra, no contexto e nas ideias de forma simbólica, por isso ele fala da função total da literatura.

Quanto a definição de leitura, para Eagleton tem um conceito também relacionado à literatura, que é muito relacionável ao contexto. Às vezes histórico às vezes ideológico. Segundo o pensador a leitura ainda pode ser algo que esteja ligada ao prazer ou ligada a busca de informação, ao pragmático. Ele diz que a leitura não tem conceito definido, ora pode ser isto, ora pode ser aquilo, dependendo de situações específicas de acordo com critérios específicos e à luz de determinados objectivos (Eagleton, 1997).

Quando o crítico fala em objectivos determinados, deixa inferir aí também a estreita relação que a leitura tem com o poder, quer dizer ora é isto, ora é aquilo de acordo com a relação de poder que posso estabelecer através da leitura.

Por outro lado, é da filosofia que vêm as palavras e os princípios das quais se serve a literatura para trabalhar a dimensão filosófica do homem. Encontramos essa fundamentação nos trabalhos de Teresa Colomer. Assim é sua consideração a respeito da literatura.

Sobre o leitor, Colomer afirma que a confrontação entre a diversidade de textos literários oferece aos alunos a diversidade social e cultural ao mesmo tempo em que se iniciam nas grandes questões filosóficas abordadas ao longo do tempo.

  • DIDÁCTICA DA LITERATURA E DIDÁCTICA DA LÍNGUA

Entendemos que entre a didáctica da Literatura e a didáctica da Língua existe uma relação de mutualidade, visto que a determinação da área de actuação e dos limites programáticos da didáctica da Literatura perpassa também pelas suas relações intrínsecas com a didáctica da Língua.

Mesmo assim, podemos observar que um programa de didáctica da Língua diferencia-se, quanto aos seus objectivos e quanto aos seus conteúdos, de um programa de didáctica da Literatura. Cabe à didáctica da Língua pensar sobre questões e problemáticas acerca do ensino da Língua, especialmente da Língua Portuguesa, considerando assuntos de carácter comunicativo, questões geolinguísticas, o próprio funcionamento da Língua (a ortografia, a fonética, a morfologia, a sintaxe, a semântica, etc.) e, também, a sua dimensão cultural, por conduzir à afirmação de valores de uma nação.

Reconhecemos que a aprendizagem e o ensino da Língua alcançam uma dimensão naturalmente maior do que a destinada para a didáctica da Literatura. Os citados ensino e aprendizagem da Língua, além de suas vertentes funcionais e comunicativa, envolvem implicações institucionais e políticas, sociológicas e psicológicas, que têm alcance ao nível comunitário, interessando, por isso, a outras associações que estão além do espaço da aula de Português. Por isso se diz:

(…) que o ensino e aprendizagem do Português interferem, em filigrana, no ensino e aprendizagem de todas as disciplinas, porque a aquisição e maturação de saberes que nelas se processa exige o domínio aperfeiçoado dos instrumentos linguísticos que são, afinal, instrumentos que definem a afirmação da nossa relação com o mundo, com a Ciência, com a Cultura e com os outros. Neste sentido, o professor de História, o professor de Ciências da Natureza ou o professor de Geografia podem ser também, a seu modo, professores de Português (REIS, 1992, p. 118).

Ao tecer considerações a esse respeito, nos diz que todas as disciplinas são beneficiadas com a didáctica da Língua e, aqui, inclui também a didáctica da Literatura, mencionando que Língua e Literatura se integram e se fundem na formação linguística e cultural do aluno.

  1. A ESCOLA, A LITERATURA, A LEITURA E O LEITOR

Entendemos que uma escola que se queira crítica, integradora e contemporânea seja norteada também por um currículo integrado e acima de tudo humanista. Por isso, falamos nas dimensões do homem, mas do homem como um todo. E é no espaço escolar que esta acção toma forma e direcção.

A concepção de literatura de alguns pensadores nos vem de modo duplo, eles se referem à literatura como um documento de seu tempo de modo lúdico e crítico; mas mostra-se sempre original não esgotando as possibilidades de criar, pois o imaginário empurra o artista à geração de formas e expressões inusitadas. Dúbia, a literatura provoca no leitor um efeito também dúplice: acciona sua fantasia colocando frente a frente dois imaginários e dois tipos de vivência interior, mas suscita um posicionamento intelectual, uma vez que o mundo representado no texto mesmo afastado no tempo ou diferenciado enquanto invenção produz uma modalidade de reconhecimento em quem lê.

Em certo sentido, a leitura revela outro ângulo educativo da literatura: “O texto artístico talvez não ensine nada nem se pretenda a isso, mas seu consumo induz algumas práticas socializantes, que estimuladas mostram-se democráticas porque igualitárias” (ZILBERMAN e SILVA, 1990, p.19).

Já a concepção de leitura que serve para conceituar a ideia que endossa este trabalho vem de Aguiar (1988, p. 16) que assim atesta: “podemos definir a leitura como uma actividade de percepção e interpretação dos sinais gráficos que se sucedem de forma ordenada guardando entre si relações de sentido”. Como vemos, a definição de Aguiar é bastante escolar e didáctica. Tanto que mais a frente a própria se repete: “A leitura não é um comportamento natural do ser humano, como comer ou dormir; ela é cultural e precisa ser adquirida, normalmente cabe à escola nossa introdução no mundo das letras”.

  1. LITERATURA E ENSINO

Bredella concebe que o estudo da literatura ofereça ao estudante uma oportunidade de alargamento do horizonte de experiência. Para que este não reaja com aversão medo e resistência àquilo que se lhe apresenta como novo, desconhecido e estranho, o professor desta disciplina deve tomar alguns cuidados com sua prática. Determinar o âmbito da didáctica da literatura, qual é o seu objecto e quais as tarefas que lhe cabem são discussões que se desenrolam hoje em dia. Para tanto, poderá contar com uma plena concordância, uma concepção que entende a didáctica de uma disciplina como a integração de outras disciplinas específicas como a sociologia, a psicologia e a pedagogia.

O que o Bredella observa é que a didáctica do ensino da literatura deve nortear-se por princípios de uma didáctica de integração. Na prática este pensamento de Bredella é colocado assim: a disciplina em causa trata do objecto, a psicologia e a sociologia estudam o aluno e a sociedade e a pedagogia estabelece e fundamenta os objectivos gerais da educação de forma a organizar os processos de aprendizagem. Desta forma, todas as decisões no âmbito da didáctica de uma disciplina deverão atender sempre ao discente, ao objecto a transmitir e ao objectivo que se pretende alcançar.

Aqui, torna-se mais uma vez visível que a didáctica da literatura não se pode contentar com um conhecimento reduzido do objecto e que, em primeira instância, se deverá ocupar do aluno. Uma outra discussão apresentada por Bredella é sobre o ensino tradicional da literatura e o ensino voltado para a emancipação. A crítica sobre o ensino tradicional está no fato de ele não reflectir o seu significado sociopolítico e de se orientar pela ciência da literatura e pelos critérios desta, válidos apenas para uma literatura de carácter muito restrito e elitista, ao mesmo tempo de pouco efeito e pouco motivador sobre as crianças das camadas mais baixas. Esse fato também é comprovado por nossa pesquisa. As crianças das escolas periféricas foram as que atingiram o menor nível de leitura compreensiva por ser o ensino em grande parte livresco e tratado de modo tradicional.

Por outro lado, uma educação literária que se preocupe com uma análise da sociedade contemporânea e das tendências que lhe são imanentes, para depois, com base nesses dados definir a tarefa que cabe ao sistema educativo em geral, e à educação literária em particular, que se preocupe em abolir preconceitos e privilégios e em concretizar a justiça e a igualdade de oportunidade seria por demais desejada, e possível de deduzir como deverá ser o ensino de literatura.

E sobre a formação do professor? Obter o conhecimento científico do objecto e da prática pedagógica norteadora de seu trabalho é imprescindível. Como afirma Bredella (1989) “A didáctica da literatura como teoria da educação e da formação literária tem como missão tornar conscientes todas as concepções, princípios e normas, de que qualquer práxis sempre exigiu socorrer-se”. Ou seja, todo professor além de ter conhecimento sobre as consequências promovidas por um ensino tradicional ou emancipatório deve também conhecer várias concepções de seu objecto de trabalho. De acordo com sua concepção tomada será sua prática. Esta contribuição vem de Aguiar e Bordini (1988) “Se o professor está comprometido com uma proposta transformadora de educação, ele encontra no material literário o recurso mais favorável à consecução de seus objectivos”.

Ressaltamos, aqui, a importância da formação académica do docente no que tange à didáctica da Literatura, uma vez que esta abarca a passagem dos conteúdos de referência para o campo do ensino e aprendizagem. Esta passagem envolve a selecção dos conceitos literários, a adaptação escolar dos mesmos, levando em consideração as diferenças dos níveis de ensino e o tratamento das sequências pedagógicas. Além disso, a didáctica da Literatura entende que o estudo do texto literário deve privilegiar habilidades e conhecimentos que fomentem a real formação de um leitor: propiciar a análise do género do texto, dos recursos de expressão e da recriação da realidade; abordar as características do autor-narrador, das personagens; os pontos de vista suscitados; analisar diferentes interpretações, comparações, recursos estilísticos, etc.; sem deturpar ou distorcer a proposta literária do autor. Caso isso ocorra, são grandes as possibilidades de desenvolver no aluno a aversão ao livro e a resistência à leitura.

O papel da escola é decisivo na formação do leitor. As pesquisas têm mostrado que “em toda parte, os estudantes são sem dúvida, leitores mais assíduos quanto mais permanecem na escola” (Barker & Escarpit, 1975,p.122). Para que haja uma continuidade do comportamento positivo em relação ao livro, é preciso que o hábito de ler não seja apenas um padrão rotineiro de resposta, automaticamente provocado e realizado. A busca frequente da literatura precisa surgir de uma atitude consciente, da disposição de enfrentar o desafio que o texto oferece como nova alternativa existencial.

Para Lins: “muitos alunos têm nos livros escolares sua única ração para a literatura, e o único meio de chegar a conclusões sobre o que são as letras e os escritores”. (1977, p.35). Na verdade entre argumentos e contra-argumentos dos textos que tratam da temática literatura e ensino, uma inferência “cai como uma luva”: uma educação literária orientada para a emancipação seria o nosso desejo e o desfecho para toda a problemática que perturbam Bredella e todo professor de literatura engajado na luta.

CONCLUSÕES

O professor de literatura ensina mal porque tem má formação. Essa seria quase uma premissa se não fossem algumas excepções. Pela pesquisa realizada observamos que o baixo nível de leitura dos professores reflecte no nível de leitura dos alunos. Agregam-se a esse facto outras implicações que contribuem para o diagnóstico encontrado. Podemos citar a distribuição de disciplinas na grade curricular, bibliotecas desprovidas de materiais de leitura, ausência de programa de capacitação para professores, falta de inspiração para aprender entre professor e aluno.

Na grade curricular das escolas públicas do ensino médio, a disciplina Literatura aparece inserida na disciplina de língua portuguesa e cabe ao professor a responsabilidade de conjugar o ensino da leitura/literatura com o ensino de gramática e produção textual. Como em geral os alunos vêm muito fracos de escrita e o professor desta modalidade sente-se no dever de sistematizar a gramática, torna-se uma opção o trabalho com esses dois tópicos e a leitura literária termina por ficar num segundo plano. Outro factor desesperador são as bibliotecas das escolas públicas. Estão cheias de livros ultrapassados, revistas e jornais que recebem de doações da comunidade, mas totalmente desprovidos de material literário, a maioria não tem sequer um livro para cada aluno, enquanto uma turma lê a outra espera ou lê jornal e revistas também velhos. Ademais, são livros todos variados sem repetir os volumes o que impossibilita um trabalho sistematizado pelo professor. Na prática o professor tem trinta e cinco alunos na sala e trinta e cinco livros sendo lidos. Como um professor que lê de um a três livros por ano, vai dar conta de ler e conhecer os trinta e cinco que estão sendo lidos a cada vinte e dois dias, um mês ou um bimestre? O aluno faz de conta que lê e o professor pensa que trabalha, lendo resumos que em grande parte, de comum, nesse trabalho são apenas os nomes das personagens, quanto a história o aluno inventa outra e o professor confia que ele eu.

De outra forma como prever dias de estudos se falta material humano para fomentar este estudo com conhecimento e bibliografias actualizadas? Para tudo se há uma explicação, para tudo se há uma resposta enquanto a situação de sala de aula passa pelo descaso de todos. E, por último falta inspiração para aprender tanto do aluno quanto do professor. Apesar de quase sempre ser ressaltado apenas o lado do aluno e da família. Dos professores pesquisados, cinquenta por cento possuem especialização fora da disciplina de actuação. Sobre os encaminhamentos dados para a aula de leitura, os professores citaram: motivação sobre o texto a ser lido para seduzir o aluno, discussão sobre o tema do texto e confronto com a realidade, contextualização do texto, autor e época, despertar a curiosidade do aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. BORDINI, Maria da Glória, AGUIAR, Vera Teixeira de (1988). Literatura: a formação do leitor. Porto Alegre.
  2. BREDELLA, Lothar.(1989). Introdução à didáctica da literatura. Trad. Maria A.P.Correia; Lisboa: publicações Dom Quixote.
  3. CÂNDIDO, António. (1976). Literatura e sociedade. 5. ed., São Paulo.
  4. EAGLETON, Terry. (1997). Teoria da literatura. (trad.Waltensir Dutra), São Paulo.
  5. REIS, Carlos (1992). “Didáctica da Literatura” in ADRAGÃO, José Victor; REIS, Carlos. Didáctica do Português. Lisboa: Universidade Aberta.
  6. REIS, Carlos. (1992). “Reflexões genéricas sobre o estatuto da didáctica da literatura” in O Professor. Nº 26 (3ª série), Lisboa, Maio-Junho.
  7. VALTER, Letícia (2014).A didáctica da literatura na perspectiva da formação de professores de língua portuguesa: reflexos e contributos para a escola e sociedade, dissertação de mestrado, Universidade de Coimbra.
  8. ZILBERMAN, Regina, LAJOLO, Marisa. (1989). Estética da recepção e história da literatura. São Paulo: Ática.

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