IMIGRANTES EM ANGOLA: GUINEENSES DENUNCIAM «VIOLÊNCIA» CONTRA COMPATRIOTAS

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Numa carta subscrita por várias entidades, o Fórum da Diáspora para o Diálogo e o Desenvolvimento da Guiné-Bissau apresentou, nesta semana, na sede da CPLP, em Lisboa, denúncias que apontam para “a violação dos direitos” de cidadãos estrangeiros em Angola.

A instituição guineense refere, no documento, que a alegada violação dos direitos humanos tem tido a “autorização do governo” angolano e ainda com “total liberdade de filmagem e exibições desses actos bárbaros” nas redes sociais, “mostrando-os ao mundo inteiro”.

O fórum refere que o documento “surge na sequência dos actos bárbaros, de discriminação racial e de desrespeito dos direitos humanos e da Carta das Nações Unidas (Convenção Internacional de Eliminação de todas as Formas de discriminação Racial) que os nossos compatriotas (estrangeiros africanos — entre eles vários guineenses) estão a ser sujeitos actualmente em Angola”.

De acordo com a referida massiva, citada pela Lusa, há vários estrangeiros que são tidos como “não documentados”, apesar de já residirem há mais de cinco anos em Angola, e que exercem “as suas actividades de comércio, respeitando escrupulosamente todas as leis emanadas pelas autoridades”.

Através das operações «Transparência» e «Regaste», as autoridades angolanas levam a cabo duas megas acções que visam sanear o sector diamantífero do país e resgatar a autoridade do Estado, respectivamente.

Fonte: Novo Jornal | Álvaro Victória

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