Friends of Angola endereça carta à Governadora de Luanda e ao PCA da ELISAL para remoção dos amontoados de lixo nas instalações da EPAL

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A organização dos direitos humanos, Friends of Angola (FoA) considera que os amontoados de lixo existentes junto às instalações da Empresa Públicas de Águas de Luanda (EPAL), na rua do Suba-20, no Distrito Urbano do Marçal, no Rangel, em Luanda, constituem um atentado à saúde pública e apela as autoridades competentes para a sua remoção com urgência.

Fonte: Rádio Angola

O clamor dos cidadãos residentes no Marçal, segundo a FoA, “é por uma rápida resolução da remoção do lixo que continua amontoar-se, ameaçando a saúde de centenas de famílias e milhares de consumidores da água tratada e distribuída pela Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL)”.

Na carta endereçada à governadora provincial de Luanda, Joana Lina e ao Presidente do Conselho de Administração (PCA) da ELISAL, Gonçalves João Imperial, que a Rádio Angola teve acesso subscrita pelos residentes, a organização defensora dos direitos humanos classifica que “o problema do lixo e das águas paradas constituem um risco sério a saúde pública para centenas de moradores, incluindo crianças”.

Os amontoados de lixo e águas paradas preocupam mais a Friends of Angola (FoA) “estarem a tomar de assalto as instalações da EPAL onde se faz o tratamento e distribuição da água que tem servido para o consume de milhares de habitantes em Luanda”.

“Por estas razões, apelamos a Governadora de Luanda, Sra. Joana Lina Ramos Baptista Cândido, e o Presidente do Conselho de Administração da ELISAL, E.P, Sr. Gonçalves João Imperial, e o administrador do Distrito Urbano do Rangel, Francisco Naval para encontrarem uma resolução imediata para prevenir mortes devido o mal estado ambiental, que centenas de munícipes são submetidos a viver”, lê-se no documento.

A carta finaliza que, para além de ser um atentado sério a saúde pública e ambiental, “o lixo e as águas paradas tiram e continuam a tirar aos milhares de habitantes, o direito de viverem com dignidade, apesar da degradação social e económica que o país se encontra desde o princípio da recessão económica em 2014”.

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