FRACASSO NAS NEGOCIAÇÕES MOTIVA PARALISAÇÃO DOS TRANSPORTES COLECTIVOS EM LUANDA

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O sindicato dos transportes rodoviários de Luanda desmente as informações veiculadas por vários órgãos de comunicação social públicos e privados sobre um alegado acordo entre o Ministério das Finanças e a Comissão Sindical quanto ao caderno reivindicativo e diz que diante da fracassada negociação a TCUL, MACON, TURA, ANGOSTRAL e SGO entram em greve a partir desta quinta-feira, 21 de Dezembro, por tempo indeterminado.

Em declarações a Rádio Angola, João Queta Tomás Caetano, membro do Sindicato dos Transportes Rodoviários de Luanda disse que todas as tentativas de negociações com os Ministérios das Finanças e Transportes “caíram em caso roto” devido ao considera “falta de vontade política” por parte do executivo angolano.

O responsável do organismo que representa o sector dos transportes rodoviários da capital do país, afirma que o caderno reivindicativo submetido ao governo comporta apenas três pontos que não mereceram atenção e consideração das autoridades diante das dificuldades porque passam os trabalhadores afectos às transportadoras.

João Queta Tomás Caetano faz notar que, consta entre a reivindicação, o não pagamento por parte do governo os sete meses de subvenções, aumento da tarifa (bilhete de passagem), o que segundo o sindicalista “é um assunto que ficou para ser discutido entre o governo o sindicato e as direcções das empresas de transportes, algo que não aconteceu”.

“O que nos espanta, é vermos responsáveis a aparecerem nos órgão de comunicação social a estabelecerem o preço de 120 kwanzas o bilhete, que vai entrar em vigor a partir de Janeiro do próximo, sem o nosso conhecimento, nem das empresas transportadoras”, disse.

Lamenta que nenhuma instituição se manifestou receptiva ante as dificuldades apresentadas, incluindo o Titular do Poder Executivo, João Lourenço que não terá respondido a carta enviada pelo sindicato do sector. Diante ao que chama de “silêncio propositado”, João Queita Tomás Caetano disse que as empresas TCUL, MACON, TURA, ANGOSTRAL e SGO não têm outra saída senão a paralisação dos trabalhos por tempo indeterminado “até que a situação seja resolvida”.

Acompanhe aqui na página da Rádio Angola, as declarações do responsável do Sindicato dos Transportes Rodoviários de Luanda, sobre a greve marcada para esta quinta-feira, 21 de Dezembro em toda extensão da província de Luanda.