EM CABINDA ACTIVISTAS NÃO ACREDITAM NA MUDANÇA COM NOVO GOVERNADOR

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O Presidente da Associação Cívica para o Desenvolvimento da Cultura dos Direitos Humanos em Cabinda, diz-se céptico quanto a governação do novo gestor da província de Cabinda, Marcos Alexandre Nhunga nomeado nesta quarta-feira, 24/07, pelo Presidente da República, João Lourenço para dirigir a região mais ao norte do país.

Rádio Angola

Alexandre Kuanga pensa que, apesar de ser natural de Cabinda, o antigo Ministro da Agricultura e Florestas, vai ter muitas dificuldades na sua gestão por pertencer a uma étnia que reclama a independencia do enclave rico em petróleo.

O activista sustenta que, ao contrário das demais províncias de Angola em que os governadores tomam determinadas decisão, em Cabinda “tudo depende do senhor Presidente da República e do seu partido MPLA”, disse para quem “vai continuar a violação dos direitos humanos”.

 O líder associativo que recorda casos de detenções arbitrárias de activistas durante o consulado de Eugénio Laborinho afirma que, não entende as motivações de João Lourenço, em nomear Lauborinho ao cargo de Ministro do Interior. “Não sei como é que o governante tenha merecido mais uma vez a confiança do Presidente da República”, afirmou.

Para Kuanga, Laborinho deixa o enclave de Cabinda com uma governação desastrosa no que diz respeito aos direitos humanos, tendo recordado o casos de detenções “arbitrárias” de activistas do auto-proclamado Movimento Independentista de Cabinda (MIC).

Quem também não espera por mudanças no enclave que conta com um novo governador é o presidente do Movimento Independentista de Cabinda (MIC), Maurício Gime, para quem a nomeação de Marcos Alexandre Nhunga não representa nada para o povo de Cabinda.

Oiça aqui na página da Rádio Angola as declarações de Alexandre Kuanga e Maurício Gimi:

 

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