DAS LUTAS QUE VALEM A PENA LUTA: OS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS QUE NÃO SABEM ESCREVER E LER

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Elias Muhongo

Angola poderia estar em nível superior do que outros países africanos e Europeu, Ásia e América também com problemas resolvidos na área de EDUCAÇÃO e SAÚDE devido sua riqueza. E sendo um pais rico e belo em recurso naturais e mineiras. Mas, o que os elencos do executivo, da oposição e o povo em geral têm vindo a fazer no caso “Corrupção” na história de Angola desde 2000 com a paz que o partido do MPLA liderado actualmente pelo Presidente da República de Angola, João Lourenço que está no poder, e mesmo assim, têm vindo saquear ou a roubar o país.

O QUE TÊM FEITO O EXECUTIVO QUE NÃO SE VÊ EM MIM, COMO POVO E SE ACONTECE QUE TIPO DE POVO TÊM SE BENEFICIADOS?

Continuo o mesmo e de sempre sofrendo sem luz do governo. Apesar de tantos indícios em contrário, ainda acho que vale a pena lutar por justiça social; penso que seja possível, uma ética cooperativa e universalizável; acredito na comunicação em bases argumentativas; creio em fundamentos morais (não moralistas) e na compatibilidade entre ideais de liberdade e igualdade; valorizo o raciocínio lógico na análise de problemas e a racionalidade na busca da autorrealização; e acredito na existência e no valor da verdade. Tenho fé na democracia e na mudança do meu país. Ainda que difíceis, essas são as minhas lutas também, já somos dois com o Ulisses Ferraz e obrigado pelo seu título emprestado “DAS LUTAS QUE VALEM A PENA LUTAR” não é só no Brasil. Aqui, em Angola, o povo também é soberano. Hoje a febre das redes sociais em Angola é. “OS ESTUDANTES QUE NÃO SABEM ESCREVER”. A pergunta é, de quem é a culpa?

A minha resposta foi, Eu, Elias Muhongo não público a toa, quando partilho é para guardar e futuramente, criar mais análises e conteúdos sobre qualquer texto, que tenho vindo a partilhar… quando alguém é coberto com cérebro de raciocino “lógico” ou da “razão” da verdade por verdade. Nada, mais digo, se não. Somente dizer está de parabéns. Por ter visto uma opinião, ideia diferente e como também já vários argumentos de Jornalistas, Governantes, Juristas, Deputados, Professores e o povo em geral. Alguns com cérebros cobertos de “lixos ou fezes” e sem ir há busca da razão. No qual, eu partilhei ao público o texto completo: ( “A MINHA SOLIDARIEDADE A TODOS UNIVERSITÁRIOS QUE NÃO SABEM ESCREVER”. Por quê condenar as pobres vítimas do fraco sistema de educação do País! Não seria mais justo condenar as instituições de ensino que passam diplomas de licenciaturas, a pessoas que não sabem escrever correctamente?

Pois, porque mesmo sem saberem escrever, receberam seus diplomas e o Estado não se importa com isso. Os angolanos são vítimas em tudo. Na educação, não encontram conhecimento, na Saúde não encontram cura, no trabalho, não encontram prosperidade. Nada nesse País produz bons resultados. Por acaso, fui revisitar os perfis dessas pessoas publicitadas aqui, porque não acreditava sinceramente que alguém que chegaria à licenciatura com aquele tipo de erros ortográficos. O meu palpite foi certeiro. As pessoas que se querem denegrir, escrevem tão bem, que só posso concluir, que há muita má fé por aqui. Há gente que escreve tão mal de facto, mas o que se passou com os nossos recentes licenciados, não passa de erros de teclado, no meio emoção – Por: Jonas dos Santos).

A pergunta é, SERÁ MESMO QUE, OS ERROS SÃO DEVIDOS OS TECLADOS E ONDE FICA A CORRUPÇÃO?

Só para lembrar que em pouco meses ou até dias a economia angolana cresceu. A consultora FocusEconomics prevê um horizonte com menos défice e dívida pública, graças ao Programa de Estabilização Macroeconómica do Governo. E destaca os elogios do FMI às reformas estruturais do país. A acompanhar a subida do preço do petróleo, o Executivo implementou medidas de consolidação fiscal e de controlo da dívida, determinou o afastamento do sistema de taxa de câmbio fixa e diversificou as importações e exportações. Uma economia mais robusta é o resultado esperado a médio prazo. COMO ISSO TUDO ACONTECEU SOMENTE EM POUCOS DIAS?

É óbvio que, estamos a vir ou viver numa era digital onde há com certeza novos Gestores e velhos Políticos, de onde também todos querem ser universitários com PAPEL NAS MÃOS e Sem nada nos CÉREBROS. Mas, com um bom grau superlativo da CORRUPÇÃO. Onde todos têm coragem de dizer que, não sou político. Mas, sou um administrador, sou um Jornalista, sou empresário, sou gestor e sou um universitário com objectivo de político. Eu confesso, em razão de seu carácter instrumental, jamais poderiam ser consideradas um critério confiável para se escolher chefes do Poder Executivo. Na verdade, quando o lema de um político é a gestão, significa que está de mãos vazias. Além de ser uma afirmação interessada e parcial a respeito da própria capacidade de gerir, o que configura um conflito de interesses, dada a proximidade máxima de alguém consigo mesmo, uma boa gestão, por si só, não garante o devido atendimento ao interesse público. No mundo do Brasil de acordo o Ulisses Ferraz, o “Campos de concentração eram conhecidos pela sua excelência administrativa, precisão logística, eficácia em exterminar inocentes e eficiência em cometer atrocidades das mais variadas ao menor custo possível. Auschwitz, para os nazistas, era considerado um caso de sucesso gerencial.

Daí que as Organizações criminosas podem ser bem geridas. Indústrias que se utilizam de mão-de-obra análoga à escrava ostentam significativas reduções de custos. São produtivas. Fazem mais com menos. O uso de drones em cruéis bombardeios injustificados também pode ser eficiente. Portanto, o que deve ser levado em conta na hora de escolher um chefe do Executivo, seja nas nos munícipes, municipais, nos governos dos Estados ou na presidência da República, são os conteúdos programáticos de cada candidato. A pergunta central a ser respondida não é “como fazer” mas sim “o que será feito”. Em outras palavras, a questão que se coloca é: quais as políticas públicas que um candidato pretende implantar, uma vez eleito, no interesse da população. Antes de se fazer certo a coisa, é preciso fazer a coisa certa. A boa gestão é sempre bem-vinda. É condição necessária, mas não suficiente para o exercício de um mandato electivo. Diferentemente de uma empresa privada, no sector público a eficiência económica deve estar sempre subordinada à eficácia social. Se em qualquer momento algum “trade-off” tiver de ser feito, é muito melhor que se sacrifique uma parcela da eficiência em benefício de um atendimento à população mais igualitário e universalizado. Cortar programas sociais não é um indicador de gestão eficiente. É sinónimo de covardia do administrador e revela falta de compromisso com seus administrados. Sobretudo em um país com tantas carências materiais e injustiças distributivas como o Angola. Assim, precisamos estar vacinados contra argumentos falaciosos dos autos intitulados “especialistas”em gestão. Passamos do prazo de sermos tão ingénuos. Negar a política e concentrar os discursos nas acções acessórias para acobertar a falta de propostas sólidas é um expediente ardiloso. Não passa de um jeito sórdido de fazer má política. Com certeza, a embalagem pode até ser nova. Mas a táctica é velha. E, ao que parece, ainda tem iludido milhões de eleitores incautos. Massas seduzidas pelas promessas vazias de uma vida dominada pelo admirável mundo da técnica, onde ambicionar o consumo de roupas de grifes e bebidas alcoólicas seriam a expressão máxima do valor da cidadania. Daí que, muitos de nós usamos a frase “DAS LUTAS QUE VALEM A PENA LUTA”. Carregado com todos males da corrupção e com frase de que “não consigo mas tenho dinheiro e posso ser” no país onde todos somos vergonhosos. Vamos evoluir…

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