COVID-19: Operação das forças da ordem resulta na detenção de mais de 3 mil cidadãos durante 15 dias do Estado de Emergência

Compartilhe

Os resultados produzidos nos primeiros quinze dias de actividade de fiscalização das medidas de prevenção ao covid-19, impostas pelo estado de emergência sustentam a conclusão a que chegou o Posto de Comando Superior da “Operação covid-19”.

Rádio Angola/Minint

O Ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, presidiu, ao meio da manhã desta segunda-feira, 13 de Abril de 2020, na sala de reuniões do edifício sede do MININT, sito na Avenida 4 de Fevereiro, em Luanda, a reunião de balanço da actividade das forças deste departamento ministerial, nos primeiros quinze dias do estado de emergência, decretado pelo Presidente da República, João Lourenço.

O Encontro que reuniu o conselho consultivo restrito do seu pelouro visou apreciar, ao detalhe, o relatório de balanço da “operação covid-19” e projectar as actividades a desenvolver durante o período de prorrogação, já em curso.

Ladeado pelo Comandante-Geral da Polícia Nacional, Paulo Gaspar de Almeida e de outros membros séniores, o Ministro do Interior, recebeu explicações de como foram executadas as acções constantes das afectações emanadas por si, na sequência da estratégia do Governo angolano face a pandemia do coronavírus, no País.

Segundo dados apresentados pelo Posto de Comando Superior da “operação covid-19”, durante os quinze dias em referência foram realizadas várias actividades relevantes no âmbito policial, mormente, policiamento ostensivo, colocação de barreiras, dispersão de aglomerados de cidadãos, para evitar possível contágio comunitário, recolha de cidadãos, acções de sensibilização, fiscalização de viaturas e outras.

Como resultado desta actividade, refere o balanço a que o GCII/MININT teve acesso, foram detidas cerca 3.121 pessoas, dentre elas 1.742 por violação de fronteiras, 1.034 por exercício da actividade de moto-táxi, 639 por circulação injustificada na via pública, 271 por excesso de lotação, 04 por posse ilegal de arma de fogo, 39 por celebração de cultos, 12 por corrupção, 03 por atropelamento de efectivos da ordem em serviço, 4.484 cidadãos recolhidos por permanência, na via pública, cujos motivos são proibidos pela Lei que decreta o estado de emergência.

Refere, por outro lado, que as forças efectuaram apreensões de meios diversos, com realça a veículos, automóveis e ciclomotores e armas de fogo.

No prosseguimento, avança que foram, igualmente, encerrados vários estabelecimentos, num total de 526, entre lugares de culto, mercados, formais e informais, cantinas, armazéns e empresas, por prática de vendas de bens não essenciais, precisamente em Luanda e Benguela.

Os dados apresentados esta segunda-feira, 13, são mais do que suficientes para que o Posto de Comando Superior conclua que o desempenho das forças do MININT, nos primeiros quinze dias do estado de emergência, foi positivo, posição ractificada  pelas altas entidades presentes no encontro de balanço.

No final, o Ministro baixou orientações precisas sobre o que deve ser feito nesta segunda quinzena para que os níveis de prontidão das forças sob sua gestão melhorem e que os resultados a obter venham a superar os da primeira quinzena.

Leave a Reply