Comunidade Pana-Africana e MEA protestam no sábado contra corte do cabelo obrigatório nas escolas do país

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A Comunidade Pana-Africana em Angola (CPA) e o Movimento de Estudantes (MEA) convocaram para o sábado, 11 de Setembro, uma manifestação pacífica junto do Ministério da Educação, no largo dos ministérios, em Luanda, contra o corte de cabelo nas escolas do país.

Rádio Angola

Em nota tornada pública, a organização do protesto anunciou que, a concentração da marcha, está agendada às 11 horas, no Largo das Heroínas, para as 13 horas, os participantes caminharem até defronte ao Ministério da Educação, usando batas brancas obedecendo às medidas de biossegurança com o uso da máscara facial e distanciamento social.

Na nota, a Comunidade Pan-africana em Angola (CPA) e o Movimento de Estudantes em Angola (MEA) convidam a sociedade e demais movimentos sociais, a participarem deste protesto contra aquilo a que entende ser “discriminação e racismo sistemático dentro das instituições de ensino e não só”.

A Comunidade Pana-Africana em Angola (CPA) refere que o cabelo crespo que os seus membros usam “não é ruim e muito menos é sinal de bandidagem”.

Para o MEA e a CPA, “existem ladrões de ternos, gravatas e carecas”, pois para eles “o cabelo não desvia o erário público e coloca a paz em crise devido a extrema pobreza”, por isso, a organização da pretensa apela “os estudantes, professores e encarregados de educação, a dizerem basta ao colonialismo vestido de ensino, educação não é opressão”.

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