Cabinda: Exército da FLEC desmente ataque contra soldados das FAA

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A FLEC armada desmentiu, esta terça-feira, 10, o ataque atribui a si contra o exército angolano, que terá causado a morte de sete soldados das Forças Armadas Angolanas (FAA), na madrugada de segunda, 9, na localidade de Tchianzi, perto da fronteira com a República do Congo (RC).

Rádio Angola

Em comunicado enviado à redacção da Rádio Angola, o alto comando das Forças Armadas da FLEC desmentiu as informações postas a circular nas redes sociais e portais de notícias, dando conta de um ataque perpetrado pelo seu exército contra as Forças Armadas Angolanas (FAA) teria resultado em pelo menos a morte de sete efectivos das FAA.

Na nota atribuída à FLEC/FAC, e que circula em diversas plataformas digitais, as Forças Armadas Cabindesas, alegadamente reivindicaram o ataque que matou sete soldados angolanos, numa incursão militar realizada na madrugada desta segunda-feira.

A informação que presumivelmente tem como fonte a agência Lusa realça ainda que, do mesmo ataque, supostamente ocorrido na localidade de Tando Bilala, perto de Tchitanzi, zona de Lico, junto da fronteira com a República do Congo, resultou em vários feridos graves, prometendo deste modo continuar os ataques até que Luanda assuma um “diálogo franco”.

Num comunicado enviado a Rádio Despertar, a FLEC desmente e atribui a titularidade desta informação a pessoas de má-fé.

Entretanto, o documento assinado pelo porta-voz da FAC, braço armado da Frente de Libertação do Estado de Cabinda, António do Rosário, esclarece que, tais informações são veiculadas por pessoas mal intencionadas, cujo propósito, diz o comunicado, é manchar a imagem dos soldados FLEC.

O comunicado que temos vindo a citar sublinha por outro lado que, o exercito da FLEC/FAC, observa um cessar-fogo unilateral, para responder às exigências da ONU na luta contra a Covid-19.

A nota termina desmentido que, não houve nenhum ataque no território de Cabinda, tal como confirmam os relatórios de todos os seus comandantes operacionais.

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