BIÉ É UMA DAS PROVÍNCIAS COM OS DIRIGENTES MAIS CORRUPTOS DE ANGOLA

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Elias Muhongo

Não seria hoje, mas começo a desejar os meus Parabéns pela força e determinação no combate cerrado contra o Crime Económico, a Corrupção, a Impunidade, Amiguismo, o Desleixo, Burocracia e na transparência das coisas públicas. Fico feliz pela informação do director do Gabinete Provincial da Educação no Bié, Basílio Caetano que foi detido esta terça-feira por ordenar a cobrança de dinheiro durante o concurso público de ingresso de novos professores. Aproveito reforçar nesta informação como cidadão comum que luta pela melhoria do nosso país. Para “Corrigir o que está mal e Melhorar o que está bem” é preciso há denúncia de todos “nós” como povo de uma só nação. Sei que a luta contra a corrupção não será fácil, somente com a PGR e a SIC sem ajuda de todos de Cabinda ao Cunene, na denúncia de crime violento que tem estado a retirar sono ao povo e o que destrói o património do Estado. Deixa “sim” profundamente preocupado a todos, nós.

Mas com a confiança que a nova chefia da Polícia Nacional, em funções que coloque mesmo na realidade toda a sua inteligência ao serviço da Pátria e, com a colaboração de todos, para promover a ordem e a tranquilidade públicas.

É óbvio que, o povo começa a reconhecer as palavras do PR João Lourenço, de que a “governação de proximidade que temos imprimido desde a minha tomada de posse como Presidente da República tem permitido conhecer de perto os problemas que afectam as populações locais. É, pois, nossa obrigação responder, com os escassos recursos ao nosso dispor, ao clamor do nosso povo que visa fundamentalmente a obtenção de serviços básicos como a distribuição de água e energia eléctrica, bem como a construção de vias rodoviárias que permitam a livre circulação de pessoas e bens entre as diversas vilas e cidades”.

O povo viu “sim” algumas orientações deixadas e precisas aos governadores locais por onde passou à Sua Excelência Senhor Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, para a resolução das várias carências socioeconómicas das respectivas províncias. Daí que, começo a descrever os problemas que tem a província do Bié. Por diversas razões, fui obrigado a abandonar meu local de nascimento (Luanda) em busca de sossego e de melhores condições de vida no centro (Bié) de Angola. Tenho dito, sempre que o talento é algo natural e de nascença. Quando o temos, mostramos e trabalharmos sempre 24/24 horas sem férias. Fui colocado no berço dos problemas da província do Bié, por um esforço próprio em missão de um trabalho que digo tudo valeu apenas e hoje podemos criticar e corrigir o mal. Para quem conhece o Restaurante e o Hotel Manjar do Kuito. Saberá definir bem a província de Bié. De onde eu estava com os olhos abertos e a trabalhar, constatar os bens e os males da província por ser um sítio de onde o Governador come e os demais dirigentes, chefes etc., de onde os problemas das secretarias e dos escritórios, dos quartos dos dirigentes e chefes colocam tudo em limpo com “toma e dá cá”. Aí, vem a minha afirmação do “BIÉ É UMA DAS PROVÍNCIAS COM OS DIRIGENTES MAIS CORRUPTOS DE ANGOLA”. Durante os dois anos de 2016/2017. Acompanhei o processo das mobilizações de vários partidos políticos, acompanhei de perto agitações de várias visitais, acompanhei muitas acusações, acompanhei muitas desqualificações entres vários chefes, dirigentes etc., e no resumo de tudo isso, a província do Bié depois da guerra, fica até aqui como uma província de “aproveitar” os recursos mineiras e naturais. A palavra “Garimpeiro e exploração anárquicas” residem de cabeça, tronco e membro até com os próprios dirigentes e chefes também dentro daquela província. Não se defende, o apostar nos jovens, é apostar no nosso futuro. Porque, nos trabalhos, é apenas, o Amiguismo que mora e família do empresário x de Luanda, general x de Luanda, até ai ok, porque respeitam as pessoas provenientes da capital de Angola. Não acreditam que o caminho para o sucesso depende da dedicação aos estudos, mas sim ao trabalho de garimpo, de roubo e da corrupção. Se for o Ensino e a Formação não são de qualidades, mas sim de quantidade.

É uma província onde encontramos na maioria dos jovens abaixo de 38 anos de idade sem saber assinar em condições o seu próprio nome, mas com muitas frotas de carros na via, casa de qualidade, até nem um doutor pode trabalhar 15 anos, vai conseguir ter. Como vou aceitar uma província depois de tantos estragos de guerra e aparecerem doutores natos com certificados ou diplomas da Universidade dos Santos e Neto, durante os 18 anos de paz, que estamos a viver? Pode até existir, ok. A pergunta é: Como foi feito processo das pessoas que se formaram com o partido da oposição UNITA e hoje apresentam certificados das universidades José Eduardo Dos Santos e Agostinho Neto e não falo da Católica porque não existe? É uma outra matéria para apresentar também porque na maioria das pessoas como estudantes e viveram durante o tempo de guerra no Bié, também apresentam diplomas da universidade Católica.

Todas cooperações dos países que o Ex-presidente, José Eduardo dos Santos, fez durante 38 anos do seu mandato. Informo que, é raro. Ver muitas vezes os Americanos, os Espanhóis, os Cubanos, os Mexicanos e somente com frequência os portugueses e os Chineses em Luanda, mas na província do Bié, conheci muitos americanos e outros que continuam explorar os recursos minerais e naturais. Os diamantes naquela terra é fácil de encontrar e como dizem “Mr. Elias Muhongo, Bié has all”. Sim, o Bié tem tudo e transformou todos dirigentes corruptos e pedófilos da província. A pedofilia transformou os dirigentes, chefes de vários postos de trabalho público e privado. Daí o seu irmão não ficou para trás, a “PROSTITUIÇÃO”, acompanhado com “TRÁFICO DE INFLUÊNCIA”. Pois que, consiste mesmo na prática ilegal de uma pessoa que se aproveita da sua posição privilegiada dentro de uma empresa ou entidade, ou das suas conexões com pessoas em posição de autoridade, para obter favores ou benefícios para si próprias ou terceiros, geralmente em troca de favores ou pagamento. Durante os dois anos procurei saber e criar amizade com muitos dirigentes para poder descrever.

Eu, Elias Muhongo, sofria calado, chorava de ver quantidades de valores a serem gastos na prostituição. Olhei com os meus próprios olhos, as pessoas com pouco níveis académico ou sem mesmo nível, orientarem com berros e gritos pessoas de níveis mais alto de onde o mesmo, são Engenheiros, doutores ou até pessoas mais competentes e inteligentes desde país. Olhei com os meus próprios olhos, os dirigentes, chefes daquela província (Bié), a mandarem prostitutas de África do Sul, Namíbia, Zâmbia, Congo e algumas filhas que se dizem ter também do tipo “todos famosos estão andar juntos” a se prostituírem com dinheiros dos estados. Olhei com os meus próprios olhos os dirigentes, chefes visitantes mandarem ou orientarem a fazer duas facturas diferentes. Uma com o valor do hotel que fica e outra com valores de mais quantidade de dinheiro para apresentarem do recursos humano do ministérios de onde trabalham. Quero dizer que, além de gastar e estarem a se prostituir com qualquer mulher de vários tipos de cor, o estado ainda vai lhe dar mais dinheiro através das facturas falsificadas.

Aproveito aqui denunciar projectos, há provado e feito pelo Executivo do MPLA, liderado pelo um herói vivo Dr. Eng. José Eduardo dos Santos como dizem os Biénos, ao Ex-Presidente da República de Angola. Na prática ilegal de uma pessoa que se aproveita da sua posição privilegiada dentro de uma empresa ou entidade, ou das suas conexões com pessoas em posição de autoridade, para obter favores ou benefícios para si próprias ou terceiros, geralmente em troca de favores ou pagamento. As “INFRA-ESTRUTURAS SOCIAIS” que foram feitos para as populações mais miseráveis e pobre naquela província do Bié, ficaram tudo para as pessoas de renome da província. É uma mentira. As populações da aldeia do Ungundo, no centro administrativo do Kuquema, município do Cuito, província do Bié, deveriam se beneficiar de novas infra-estruturas sociais, visando melhorar a qualidade de vida dos habitantes. Recordo que foi anunciada aos 21/05/2012, pelo administrador municipal do Cuito, Moises Américo Cachipaco, sublinhando que a aldeia vai beneficiar de escolas, posto médico, sistema de água potável e outros. Segundo ele, além das infra-estruturas, as vias de acesso para aquela localidade vão beneficiar igualmente de trabalhos de recuperação, no sentido de facilitar a circulação de pessoas e mercadorias. Sem revelar o montante a ser empregue. O administrador do Cuito na altura, disse que o projecto está a ser implementado e executado, no quadro do programa do fundo de gestão municipal. Salientou por outro lado, que o governo provincial através de administrações municipais, continua empenhado e preocupado em colocar todos os serviços básicos junto as populações, para permitir que as comunidades sejam assistidas nas suas localidade, em vez de deslocar-se às cidades e vilas. Por outro lado, a população da aldeia de Liambeza no município do Chitembo, na província do Bié. Enalteceu os esforços do governo provincial, pela construção das infra-estruturas. Para acabarem nas mãos dos chefes e dirigente, que ofereceram as casas nas suas namoradas, famílias e amigos. Nenhuma casa dentro deste projecto tem pessoa que se escreveu e conseguiu sem fazer parte em algo. Se não for em troca de sexo no caso de mulher, é família ou amigo ou até mesmo a quarta esposa. Este povo humilde como disse o meu amigo virtual António dos Santos “A situação é extremamente tão mais grave e complexa quanto inimaginável (nem as autoridades tradicionais sabem qual vai ser ou já é o futuro das suas comunidades!). O problema é que enquanto se fala tanto do reforço da agricultura familiar, a nível das províncias do centro e sul do País a força activa delas que são as camadas populacionais mais jovens está, imparável e incontornavelmente imigrando para os grandes centros urbanos, deixando as terras aráveis das suas aldeias, kimbos e ombalas sem gente para as trabalhar. A situação é, repito, tão grave que ninguém imagina! Sim, na verdade o povo do centro e sul de Angola é, desde os tempos remotos, conhecido como sendo bastante humilde e essencialmente trabalhador (lembremo-nos que é este mesmo povo que nos tempos de “mona n’gambe” mais produzia o café, o algodão, o sisal e a cana, de açúcar como contratados das grandes empresas agrícolas), mas esse mesmo povo que está agora nos grandes centros urbanos a perder esse mesmo DOM de bom trabalhador, deixando as suas terras de origem apenas com idosos e mulheres. Porventura, já alguém de direito terá reflectido sobre isso? É assunto sério!”

Como obrigação do Executivo de João Lourenço responder com os escassos recursos do governo ao dispor, ao clamor do povo que visa fundamentalmente a obtenção de serviços básicos como a distribuição de água e energia eléctrica, bem como a construção de vias rodoviárias que permitam a livre circulação de pessoas e bens entre as diversas vilas e cidades”. Digo eu… a província contínua a ser erguida com a corrupção em todos sectores do Bié e com avanços e recuos como de sempre. Em suma, a falta de emprego muitos jovens da província do Bié. Estão, na capital do país a procura das melhores condições de vida.

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