Benguelenses Saíram à Rua para Exigir a Demissão do Governador de Benguela

Compartilhe

Fonte: Zé Manel

MANIFESTAÇÃO
O MPLA E A LUTA PELAS AUTARQUIAS DE BENGUELA E LOBITO

A mais recente manifestação “Rui Falcão Fora” preparada e lançada nas redes sociais, liderada pelo activista político Salazar Sabalo “ É Sacatindi”, ex- representante da Casa ce em Portugal e que publicamente já assumiu ser seguidor dos ideais de Abel Chivukuvuku, que neste momento ainda não se conhece qual será a sua nova plataforma política, para participar na política activa com as autarquias as portas, faz antever para já, uma “luta violenta” para a conquista das autarquias do lobito e Benguela, onde uma derrota do MPLA, poderá significar o início de mais uma derrocada política do maioritário em Angola, se termos em conta o ponto estratégico que os dois municípios representam no panorama sociopolítico angolano.


Estrategicamente bem concebida, o líder da manifestação utilizou como ataque cirúrgico factores que no memento fazem parte da maior “raiva” do dia-a-dia dos cidadãos do litoral de Benguela que dificilmente serão resolvidos até as primeiras autarquias à serem realizadas já no próximo ano: falta de regular de energia eléctrica, estradas esburacadas, o abandono dos jardins e como golpe fatal, a imagem agressiva de Rui Falcão nas mais recentes aparições na imprensa quando confrontado com questões “quentes” sobre Benguela que rolaram pelas redes sociais de forma viral, aliado à toda polémica ocorrida durante a 4.ª conferencia extraordinária do Mpla, sobre a eleição de novos membros para o Comité central e Comissão Provincial do partido.

Apesar da adesão a primeira manifestação pública contra um governador em Benguela, estar muito a quem aos indicadores das redes socais, e da “oposição” que até agora ainda não elegeu mais que um deputado nas eleições legislativas, a verdade é que ficou mais uma vez provado que a falta regular de energia eléctrica, água e estradas esburacadas, serão para já a grande dor de cabeça para a campanha eleitoral dos autarcas do MPLA que terão que provar por A mais B, porquê que 43 depois da independência “não há dinheiro” para inverter o quadro, quando neste mesmo período, uns pouquitos indivíduos ficaram com muitos milhões de dólares.


A oposição saberá utilizar estes “pontos negros” para derrubar nas autarquias (sem batota) o Mpla em Benguela e no Lobito, com as redes sociais a servirem também como um campo de batalha de excelência?

Leave a Reply