ANTIGOS MILITARES EM VIGÍLIA E GREVE DE FOME COLECTIVA DEFRONTE À CAIXA DE SEGURANÇA DAS FAA

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Dezenas de ex-militares reformados voltaram a se manifestar nesta semana à porta da Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas (CSSFAA), para mais uma vez “pressionar” o governo angolano a resolver o problema dos pensionistas.

Fonte: Rádio Angola

Mantém-se o “braço de ferro” entre os oficiais militares na reforma e à Direcção da Caixa de Segurança Social das FAA (CSSFAA). Os pensionistas voltam à acusar os responsáveis da Caixa de Segurança de serem os principais autores no desvio do dinheiro dos antigos combatentes que tudo fizeram pela causa do país, para o benefício próprio.

Os ex-militares advogam que o caso já se arrasta há mais de nove anos, em que os gestores da Caixa de Segurança Social “vão subtraindo de forma indevida o dinheiro que lhes é devido”.

“O nosso dinheiro vem completo por patente e eles aqui na Caixa é que fazem os cortes e pagam por tempo de serviço, o que viola a lei”, desabafaram a Rádio Angola os antigos homens e mulheres do gatilho, que reclamam igualmente pela reposição dos subsídios de empregada.

Para chamar atenção a quem de direito, dezenas de pensionistas protestaram na terça-feira, 13/03, defronte às instalações da Caixa de Segurança Social das FAA, dando inicio à uma greve de fome colectiva por tempo indeterminado para exigir a reposição da legalidade.

Aqueles antigos militares solicitam, no entanto, a intervenção urgente do Chefe de Estado e Comandante em Chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA), João Lourenço, a quem dizem dominar o assunto enquanto esteve como ministro da defesa nacional.

Os oficiais na reforma defendem a exoneração dos actuais gestores da Caixa, por no seu entender, estarem envolvidos no desvio do dinheiro dos pensionistas.

Oiça aqui na página da Rádio Angola o clamor dos antigos militares.

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