ANGOLA APRESENTA UMA MARGEM NEGATIVA NA SAÚDE

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Elias Muhongo

Angola apresenta uma margem negativa e preocupante a cada vez mais acentuada diagnostica errados por falta de unidades especializadas pois muitas das nossas unidades de saúde, e hospitais públicos não são unidades integradas acoplados com todos segmentos de serviços de saúde, principalmente algumas unidades privadas que estão completamente desprovidas de meios humanos e matérias que os permitiria determinar com exactidão um diagnostico certo compatível com a doença e a gravidade do paciente.

Diz o PR João Lourenço, “A Saúde constitui um dos desafios mais urgentes do meu Executivo porque não podemos continuar a assistir à morte de milhares de crianças e jovens, que são o activo fundamental para o desenvolvimento de Angola. Durante a visita que realizámos hoje a três unidades hospitalares de Luanda, deixámos orientações precisas para melhorar a situação do Hospital Pediátrico de Luanda, o Centro Oncológico e o Hospital Neves Bendinha, vulgo hospital dos Queimados. Uma palavra de apreço vai para as equipas médicas que, com poucos meios ao seu dispor, dão o melhor de si para salvar vidas em agonia. Estamos juntos”.

Digo eu…um país com uma saúde doente, é um país doente. Apesar do esforço reconhecidamente grande empreendido pelo governo a história recente, está a mostrar debilidades extremas no domínio da saúde cuja prestação dos serviços instalados acabou por mostrar-se incapaz para acudir a situação dos surtos e para evitar o sucedido. É necessário o reforço dos serviços de saúde e a implantação de mais clínicas.

Tudo com determinação coragem e auto confiança são factores decisivos para o sucesso. Se estamos possuídos por uma inabalável determinação conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.

O povo quer uma solução mágica para tudo e acredita na magia do poder da sabedoria, na força do querer, no desejo de mudança para conquistar o mundo. O povo acredita na magia de viver e de transformar Angola numa terra liberta, num lugar mágico, de sonho e tradição, o nosso orgulho, a nossa nação como muitos dizem. A Saúde deve constituir um dos desafios mais urgentes do Executivo liderando pelo João Lourenço, porque não podemos continuar a assistir às mortes de milhares de crianças e jovens, que são o activo fundamental para o desenvolvimento de Angola.

Não passou há mais de 3 meses que durante a visita que foi realizada nas três unidades hospitalares de Luanda, o PR deixou orientações precisas para melhorar a situação do Hospital Pediátrico de Luanda, o Centro Oncológico e o Hospital Neves Bendinha, vulgo hospital dos Queimados. Como também uma palavra de apreço vai para as equipas médicas que, com poucos meios ao seu dispor, dão o melhor de si para salvar vidas em agonia.

Por quê continuamos há não ter medicamentos nos hospitais?

Por que continuamos a não ter boas recepções aos hospitais?

O Fundo Global disponibilizou 44 milhões de dólares para Angola financiar acções de controlo da malária, sida e tuberculose para os próximos três anos. O financiamento é para ser utilizado na compra de medicamento e produtos de saúde, apoio às supervisões, formação de técnicos e sensibilização nas comunidades. Ainda me lembro que a Adriana Jimenez, coordenadora do Fundo Global em Angola, garantiu que a organização vai continuar a apoiar o país, uma vez que, “há o compromisso de assegurar as novas inversões do fundo que serão utilizadas para mitigar o impacto negativo da malária, sida e tuberculose”. Para quem não sabe o “Fundo Global” é uma organização financeira internacional que tem como objectivo atrair e distribuir recursos adicionais para prevenir doenças. Onde foi posto o valor?

É meu dever definir como a Saúde constitui um desafio e não querendo mais ver milhares de crianças e jovens mortos. Sem em primeiro lugar descrever a palavra FOME e a falta de um EMPREGO. Olha, “só existe saúde, se acabamos com a fome”.

DEFINIÇÃO.

A FOME é o nome que se dá à sensação fisiológica pelo qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas actividades inerentes à vida. O termo comummente é usado mais amplamente para referir a casos de malnutrição ou privação de comida entre as populações, normalmente devido a pobreza, conflitos políticos ou instabilidade, ou condições agrícolas adversas. Em casos crónicos, pode levar a um mal desenvolvimento e funcionamento do organismo. Senhor PR João Lourenço, uma pessoa com fome está faminto.

O diagnóstico é sempre do Médico, segundo o Conselho Nacional de Medicina, seja de Portugal e/ou Brasil, porém geralmente ligado ao Ministério de Saúde Alimentar ou Educação como ocorreu já no Brasil como em Portugal no período de 1960 a 2002, com programas adequados de fiscalização. As consequências imediatas da fome são a perda de peso nos adultos e nas crianças, levando eventualmente à morte, e ao aparecimento de problemas no desenvolvimento das crianças, geralmente limitando as suas capacidades de aprendizagem e produtividade. A desnutrição, principalmente devido à falta de alimentos energéticos e proteínas, aumenta nas populações afectadas e faz crescer a taxa de mortalidade, em parte, pela fome e, também, pela perda da capacidade de combater as infecções.

A FOME é um dos maiores flagelos da humanidade. Tem sido uma das grandes causas de morte de milhões de seres humanos em todos os tempos e sociedades. Muitas pessoas em todo o mundo passam fome ou estão subnutridas, apresentando carências alimentares graves e também a falta de dinheiro. Vem a razão de um “Bom Emprego” para o bem-estar de cada família. Referindo em Angola ainda, observamos pessoas a comerem comidas sem sal, sem óleo e passarem dias sem comer, por falta de dinheiro etc. Os filhos dos empresários, dos governantes, não vão aos hospitais públicos, … Isto é, a verdade. Hoje, o povo define a palavra “Democracia” é a forma de governo em que a soberania é exercida pelo povo.

A palavra democracia tem origem no grego demokratía que é composta por demos (que significa povo) e kratos (que significa poder). Neste sistema político, o poder é exercido pelo povo através do sufrágio universal.

É um regime de governo em que todas as importantes decisões políticas estão com o povo, que elegem seus representantes por meio do voto. É um regime de governo que pode existir no sistema presidencialista, onde o presidente é o maior representante do povo, ou no sistema parlamentarista, onde existe o presidente eleito pelo povo e o primeiro-ministro que toma as principais decisões políticas.

Democracia é um regime de governo que pode existir também, no sistema republicano, ou no sistema monárquico, onde há a indicação do primeiro-ministro que realmente governa.

A democracia tem princípios que protegem a liberdade humana e baseia-se no governo da maioria, associado aos direitos individuais e das minorias. Uma das principais funções da democracia é a protecção dos direitos humanos fundamentais, como as liberdades de expressão, de religião, a protecção legal, e as oportunidades de participação na vida política, económica, e cultural da sociedade.

Daí é óbvio que os cidadãos têm os direitos expressos, e os deveres de participar no sistema político que vai proteger seus direitos e sua liberdade.

De acordo o conhecimento de todos, O conceito de democracia foi evoluindo com o passar do tempo, e a partir de 1688, em Inglaterra, a democracia era baseada na liberdade de discussão dentro do parlamento. De acordo com alguns filósofos e pensadores do século XVIII, a democracia era o direito do povo de escolher e controlar o governo de uma nação.

Assistimos muitos fenómenos sem saber as verdadeiras causas, no qual, se vamos ao fundo da investigação, vamos chegar ao ponto principal a Fome. Por este meio começo a descrever em primeiro lugar:

1 – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

A problemática da violência doméstica em Angola, não é um problema novo. Mas nos últimos anos, este fenómeno muda de figura, pois, toma um carácter cada vez mais perturbador já que frequentemente resulta em mutilações e não raras vezes em vítimas mortais. Os trabalhos de investigações procura esclarecer as causas, os fautores sobretudo, os de ordem sociocultural que estejam na base do incremento da violência doméstica no seio familiar nestes últimos anos.

Deste modo, este trabalho consiste numa análise sociocultural do problema da violência doméstica em Angola. E os resultados alcançados nesta investigação revelam que, os factores que estão na base desta alteração comportamental dos elementos da família são: a desagregação da família tradicional, desestruturação socioeconómica das famílias, a desorientação cultural e axiológica – deturpação da escala de valores.

Estes factores constituem a consequência do conflito armado que o país viveu durante cerca de três décadas. Por outro lado, emergem outros factores resultantes da dinâmica social como, a modernização da vida social, a emancipação da mulher – sua promoção social e profissional – a influência dos meios de comunicação social e o intercâmbio cultural com vários povos de outras culturas, e ainda outros, como os desajustes de carácter educacional que afecta o pensar e o carácter das novas gerações.

Estes factores não são um registo habitual da história deste povo, mas foram favorecidos pelas vicissitudes do tempo.

Na verdade, o conflito armado foi o principal responsável na destruição dos valores que serviam de base a boa convivência dos elementos das famílias angolanas. Pois, deturpou a escala de valores, deixou sequelas de vária ordem o que resulta em frustrações que frequentemente desorientam a reflexão crítica perante os problemas quotidianos, criando assim comportamentos violentos. Desta feita, esta investigação com os conhecimentos que traz á luz, constitui uma contribuição para o ponto de partida para a tomada de medidas por quem é de direito para lutar contra este flagelo, que é na realidade um mal social.

2 – A FUGA À PATERNIDADE

A fuga à paternidade em Angola constitui um dos elementos principais para o aumento de crianças sem registo de nascimento e desvios de comportamento.

A família é uma das instituições mais antigas da nossa sociedade. A sua formação e o papel que tem exercido na sociedade modificou-se ao longo dos anos, mas ela continua sendo a base da sociedade.

A educação dos filhos é um desafio. Ao mesmo tempo em que os filhos são uma dádiva, eles precisam receber atenção, carinho, afecto e educação. Nesse sentido entra o papel do pai e da mãe. Os pais têm a grande tarefa de educar os seus filhos e prepará-los para enfrentarem a vida e quando crescerem, iniciarem a sua própria caminhada.

Neste trabalho, o papel do pai, ou seja, a importância do pai. Estaremos enfatizando o papel que o pai desempenha na família, bem como, o quê a sua ausência representa na vida dos filhos. Essa ausência pode ser tanto física (devido a separação, divórcio ou até morte) como a ausência emocional e psicológica, onde o pai ausenta-se das suas tarefas em educar os filhos e passa essa atribuição para a mãe.

De acordo com o Departamento do Instituto Nacional da Criança (INAC), a sua instituição possui áreas específicas que têm feito o acompanhamento dos meninos que vivem este problema. Só não sei se estão em todos sítios. Daí pergunto eu… Será que estão abrangidas em todos lugares das províncias de Angola, municípios e comunas?

Será que “A área de apoio Psicossocial tem trabalhado através de secções, para mudar o comportamento destes, sensibilizando os pais a reenquadrá-los no seio familiar”? Como um pai ou mãe vai dar atenção e carinho total numa criança, se não tem um emprego.

3 – ABUSOS SEXUAIS A MULHERES

Muitas mulheres já foram – ao menos uma vez em sua vida – vítima de abuso sexual por alguém que não é seu parceiro ou mesmo seu parceiro. Tudo por medo de ser responsabilizada e a falta de apoio de família, amigos e serviços públicos leva a um número menor de denúncias e afecta a ajuda que deveria ser dada às vítimas. Além disso, sabe-se que a forma mais comum de abuso sexual contra a mulher é perpetrada por um parceiro íntimo, ou por falta de apoio financeiro a leva, há fazer.

Está situação vária muito de país para país. Em Angola estamos haver e escutar muitos casos destes géneros.

“A violência sexual contra a mulher é comum no mundo inteiro, com níveis endémicos em algumas áreas, apesar de que as variações entre as definições precisam ser interpretadas com cuidado por causa da diferença de dados disponíveis.

4 – DROGAS

Acesso fácil ao álcool incentiva uso das drogas

E um problema que a juventude angolana está a passar.

O acesso fácil e o consumo abusivo do álcool por parte dos jovens incentivam significativamente o uso de outras substâncias tóxicas, como a liamba, gasolina etc.

Concordo que vários temas realizados sobre “Luta Contra as Droga no País”, a necessidade de se reforçar o controlo efectivo das leis que regulam a venda e a o consumo do álcool no país, para a minimização do uso indevido de outras drogas na sociedade angolana.

E impossível porque o nosso país cada vez mais está sendo portador de bebidas alcoólicas dentro do país e ao mesmo tempo também fábricas de bebidas estão aumentar.

“Na cultura africana e angolana, em particular, o consumo do álcool nunca foi associado ao uso excessivo, principalmente no seio da juventude, mas sempre foi uma prática de convívio dos rituais como casamentos e óbitos de forma regrada”

5 – A DELINQUÊNCIA JUVENIL

Refere-se aos actos criminosos cometidos por menores de idade. Muitos países possuem procedimentos legais e punições diferentes (no geral mais atenuados) aos delinquentes juvenis, em relação a criminosos maiores de idade.

A delinquência juvenil, só pelo fato de ter como base os jovens, também vê-se como causas, o abandono dos familiares. Os jovens por não encontrarem o que no seio familiar não têm, partem para a rua procurando coisas que no qual irão se apoderar.

Em alguns casos eles acabam por prejudicar a sociedade.

Quais são as causas que originam actos de delinquência juvenil?

Minha opinião: Analisando o fenómeno a luz das interpretações sociológicas e psicológicas, bem como, a separação do bandido do bom cidadão, assim como o relacionamento com os familiares, isso levou-me a perceber que as causas que originam os actos de delinquência juvenil neste bairro são motivadas pelo consumo de álcool, divórcio dos pais, falta de controlo dos adultos, e a falta de acompanhamento psicológico e o consumo de droga.

A delinquência juvenil refere-se aos actos criminosos cometidos por adolescentes. A delinquência juvenil, normalmente inicia-se em idades entre os 10-11 anos, indo até aos 16-18 anos dependendo do país que se encontra.

Os dados apontam dos infractores possuem algum tipo de problema familiar. “Há, principalmente, uma grande quantidade de problemas nessa organização familiar que, está na sobrecarga de actividades para o chefe do núcleo familiar e a atribuição precoce de responsabilidades para o adolescente.

6 – EXPLORAÇÃO DE TRABALHO INFANTIL

É do conhecimento de todos que, o Trabalho infantil é toda forma de trabalho exercido por crianças e adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho, conforme a legislação de cada país.

O trabalho infantil, em geral, é proibido por lei. Especificamente, as formas mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil não apenas são proibidas, mas também constituem crime.

A exploração do trabalho infantil é comum em países subdesenvolvidos, e países emergentes como no caso do Angola, Brasil etc. Onde nas regiões mais pobres este trabalho é bastante comum. Na maioria das vezes isto ocorre devido à necessidade de ajudar financeiramente a família. Muitas destas famílias são geralmente de pessoas pobres que possuem muitos filhos. Vimos crianças a zungar (vender) nas ruas de Luanda, engraxar sapatos, para manter ou ajudar os pais e não só em Luanda em todas províncias do país.

O dever de assegurar a participação comunitária, a defesa da dignidade, o bem-estar e o direito à vida pertence à família, a sociedade e ao Estado, sendo, portanto, dever de todos. Toda vez que precisamos de leis para efectivar direitos constitucionais, é sinal de que não os respeitamos e, por conseguinte, estamos um passo atrás do espírito constitucional. Tenho dito “Pobre é o país que precisa de uma lei para respeitar as pessoas de mais idade”.

Em forma de “CORRIGIR O QUE ESTÁ MAL E MELHORAR O QUE ESTÁ BEM”.

Onde está guardado o Projecto Clínicas Comunitária João Lourenço?

Já ouvi dizer que, o propósito do lançamento das Clínicas JLO, seria justamente para colmatar este défice existente no domínio da saúde colocando unidades especializadas integradas junto das comunidades facilitando assim o acesso da população a um serviço de saúde de qualidade cujo níveis padronizados serão idênticos aos prestados no país. Não sai?

De realçar que, um país como Angola onde o índice de desemprego é maior. É impossível definir a palavra saúda.

Bem-haja

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