Advogado Sebastião Assurreira denuncia ameaças de morte em caso que envolve general do MPLA “Dino Matross”

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O antigo secretário geral do MPLA, Julião Mateus Paulo “Dino Matross” está a ser acusado de ameaçar o advogado de defesa no processo de terras do conhecido caso Lar do Patriota em que estão em litígio a cooperativa “Lar do Patriota” e a associação de camponeses “Ana Ndengue”, no município de Belas, em Luanda.

Fonte: VOA/RA

“Dino Matross”, que é general na reserva, está a ser acusado igualmente de estar envolvido na criação de uma sentença falsa vinda da 1ª Secção do Cível Administrativo do Tribunal Provincial de Luanda, onde trabalha a sua própria filha, acusação que foi negada pelo político do partido no poder.

O caso remonta a 2002, “Dino Matross”, então secretário geral do MPLA mediou as negociações para aquisição das referidas terras.

O caso continua por decidir e o advogado de defesa Sebastião Assurreira acusa “Dino Matross”, de estar envolvido na criação de uma sentença falsa da 1ª secção do Tribunal Provincial de Luanda onde trabalha a sua própria filha.

“É uma sentença cheia de vícios que levam a anulação da própria sentença e um dos vícios graves é a falta da assinatura da juíza, uma sentença elaborada na 1ª secção onde trabalha a filha do general Dino Matross”, sublinha Assureira.

O advogado, que tinha sido detido no mês de Agosto por supostas ordens de “Dino Matross”, diz temer pela sua vida porque “as ameaças de morte contra a minha pessoa continuam, com vista a abandonar o processo dos camponeses mas não vou abandonar”.

A Voz de América (VOA) contactou o general Dino Matross que, sem gravar entrevista, negou qualquer acusação.

Sobre o mesmo assunto, em Janeiro deste ano o também deputado negou estar em conluio com responsáveis da Cooperativa Lar Patriota e acusou os dirigentes da a associação Ana Ndengue e do Bairro Honga de “difamadores”.

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