Activistas manifestam-se no dia 15 de Outubro na porta do Parlamento – altura em que João Lourenço apresenta “Estado da Nação”

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Os promotores da “marcha contra o elevado índice de desemprego em Angola” voltam às ruas de Luanda, no próximo dia 15 de Outubro, desta vez, na porta da Assembleia Nacional, na abertura do ano Legislativo 2019/2020, no dia em que o Presidente da República, João Lourenço vai ao Parlamento Angolano para proferir um discurso sobre o “Estado da Nação”.

Rádio Angola

O facto foi avançado na quarta-feira, 18/09, em conferência de imprensa, por um grupo de activistas que tem promovido marchas contra o desemprego em Angola e ao mesmo tempo exigir os 500 mil postos de trabalhos prometidos por João Lourenço, então “cabe-de-lista” do partido no poder, durante a campanha eleitoral de de Agosto de 2017.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego em Angola aumentou para 29%, no segundo trimestre de 2019, registando mais 0,2% face aos 28,8% verificados no período entre março de 2018 e fevereiro de 2019, com mais de metade de jovens afectados.

Os activistas entendem que, passados dois anos desde que João Lourenço tomou posse como Presidente da República, “não diz quantos empregos já foram criados e que políticas concretas para conseguir os 500 mil postos de trabalho”, disse à imprensa Geraldo Dala, um dos porta-vozes do grupo.

Para os jovens “revus”, a manifestação do dia 15 de Outubro na abertura de mais uma sessão legislativa do hemiciclo angolano, vai acontecer a 100 metros do Palácio da Assembleia Nacional, “para mais uma vez exigirmos a promessa de João Lourenço”, pelo que, disse Geraldo Dala, “aproveitamos a ocasião para convidarmos todos aqueles que foram humilhados na pouca vergonha da feira do emprego, a aparecerem na próxima manifestação no Parlamento”, frisou.

A manifestação a 100 metros da porta da Assembleia Nacional deve contar a participação e apoios de algumas Associações Cívicas tais como: Projecto AGIR, PLACA, Projecto Mudar Viana, Movimento Revolucionário, FAMA, MEA, Movimento propina Not, Ondjango Feminista e outros.

Oiça aqui na página da Rádio Angola as declarações do activista Geraldo Dala:

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